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Como são iguais os diferentes, numa guerra

Como são iguais os diferentes, numa guerra

Imagine um ser humano normal e adulto, principalmente do sexo masculino e dito “civilizado”. Tire a coleira (a lei humana) de seu pescoço e deixe-o nu, despido de seu terno Armani. Ele se torna um animal pleno, como qualquer outro, apto a matar como um crocodilo do rio Nilo — uma das feras mais primitivas que existem. Esse animal não tem a mínima compaixão com nenhuma outra espécie, e nem mesmo com seu semelhante. Elimina o outro sem considerar sexo e idade: pode ser velho, mulher ou criança.

O legado eterno de Gonzaguinha na música e na alma brasileira

O legado eterno de Gonzaguinha na música e na alma brasileira

Na década de 1970, no Rio de Janeiro, emergiu o Movimento de Arte Universitário, liderado por talentos como Gonzaguinha, Ivan Lins e Aldir Blanc. Gonzaguinha, nascido em 1945, cresceu no morro do São Carlos, enfrentando desafios, incluindo a perda parcial da visão, mas encontrou na música um meio de expressão para suas experiências e críticas sociais. Sua participação em 1973 no programa “Flávio Cavalcanti” com a música “Comportamento Geral” marcou sua carreira, destacando-se por seu ativismo contra a ditadura e por letras que falavam de amor, esperança e resistência. Sua obra, repleta de otimismo e paixão, continua a inspirar e a refletir a realidade brasileira, mantendo viva sua memória e legado na música brasileira.

Nunca foi tão importante ler a Ilíada

Nunca foi tão importante ler a Ilíada

Este texto é um despropósito. A “Ilíada”, de Homero, certamente não precisa de apresentações, muito menos de uma chamada publicitária para convencer as pessoas a “darem uma chance”. A verdade é que o tempo vai passar, a Terra será engolida pelo Sol, a humanidade construirá casas de veraneio em Marte e, ainda assim, será possível escutar em algum rincão da galáxia, uma alma declamando: “Canta, ó Deusa, a cólera de Aquiles, o Pelida”. A despeito disso, desejo aqui dizer algumas palavras sobre a epopeia homérica e sobre o benefício que sua leitura invariavelmente traz ao habitante deste século.

Quem vai tomar conta das mulheres quando ninguém estiver olhando

Quem vai tomar conta das mulheres quando ninguém estiver olhando

Escolada na dor, Maria da Piedade receava pela integridade dos filhos, em especial, das pequeninas. Havia uma escalada de violência na comunidade, uma região da cidade abandonada pelo poder público, onde nem mesmo a polícia entrava. Em comum acordo com José Donizete, o esposo há meses desempregado, acordaram que ele acompanharia as crianças, nas idas e vindas da escola, situada a meia hora de caminhada por ruas de terra esburacas e poeirentas.

A obra de arte na era do ChatGPT

A obra de arte na era do ChatGPT

Uma das novidades dos últimos tempos foi a chegada de dispositivos de inteligência artificial (IA) ao público em geral. Pela primeira vez, programas como o Chat GPT ficaram ao alcance da mão de qualquer pessoa. Assim caiu a ficha para muita gente de que o mundo está se transformando de maneira mais acelerada, para além do imaginado, principalmente após a pandemia do coronavírus.