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“Assalto Brutal” revisita uma das mais intrigantes histórias criminais da Polônia pós-comunista, combinando suspense e drama em um enredo marcado por ambições, traições e dilemas pessoais. O diretor Michał Gazda explora as tensões entre passado e presente por meio do detetive Tadeusz Gadacz, que, ao investigar um audacioso roubo a banco, encara não apenas o crime, mas também seus próprios fantasmas e um sistema em transformação.

A narrativa de “John Wick” segue a história de um assassino aposentado que, após abandonar a vida de crimes para viver ao lado de sua esposa, enfrenta a dor de sua perda. A morte dela desencadeia em Wick um luto devastador, mas um gesto final da esposa, a entrega de um filhote de cachorro para ajudá-lo a superar o sofrimento, traz um breve alento à sua solidão. Este vínculo emocional, representado pelo cão, torna-se o último elo de Wick com a vida que ele tentou reconstruir.

Partindo dessa reflexão sobre a dor e a importância das lembranças, Charlie Kaufman, mestre em narrativas surrealistas e introspectivas, nos presenteia com “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”, dirigido por Michel Gondry. O filme nos desafia a pensar se seríamos de fato mais felizes se pudéssemos apagar as memórias daqueles que um dia amamos, mas que acabaram nos abandonando — seja por outra pessoa, por uma oportunidade, por si mesmos ou por um novo caminho.

Ultimamente, tramas como “Assalto Brutal”, ricas em detalhes às vezes não muito explícitos do estado paranoico que vigia na Polônia até o fim dos anos 1990, quando o regime comunista fez água, tem dominado a novíssima cena cultural polaca, o que pode ser apreendido sob duas perspectivas diametralmente opostas. Se por um lado parece se estar diante de uma orquestração artística para um possível acerto de contas de uma nação consigo mesma, por outro, o cansaço do tema pode colocar tudo a perder, afastando-se quem anseia justamente por uma lufada de renovação.