Havemos de matar em nós a raiz da tristeza e não a ela sucumbir

Havemos de matar em nós a raiz da tristeza e não a ela sucumbir

Há certo medo de se falar em suicídio, como se isso fosse estimular quem está por um fio. Talvez, não sei. A verdade é que falta a naturalização da morte como um evento cotidiano: se reparar bem, morrer — todo dia, sempre e com coragem! — é simplesmente necessário. Só que é preciso escolher com calma quem vai para o abate, como um cirurgião que escolhe a parte do órgão a ser arrancada com a pinça. Há de morrer dentro de nós quem ousa minar as energias: o medo, a preguiça, o tédio, o descrédito e, sobretudo, a indiferença.

De Agnès Varda a Sofia Coppola: 30 filmes dirigidos por mulheres

De Agnès Varda a Sofia Coppola: 30 filmes dirigidos por mulheres

Apesar de a indústria cinematográfica contar com diretoras de peso como Sofia Coppola e Agnès Varda, quando falamos em cinema quase sempre pensamos apenas em diretores do sexo masculino. Pensando nisso, a Bula realizou uma seleção de filmes dirigidos por mulheres que todos deveriam assistir. A seleção foi baseada em outras listas já existentes em sites internacionais, e conta com produções de diferentes formatos e gêneros.

Os 10 melhores livros de todos os tempos, segundo 125 escritores

Os 10 melhores livros de todos os tempos, segundo 125 escritores

O jornalista americano J. Peder Zane, do The News & Observer, perguntou a 125 escritores, de vários gêneros e nacionalidades, quais os maiores livros de ficção de todos os tempos. Mais de 500 livros foram indicados pelos participantes. Nomes como: Ann Patchett, Peter Carey, Michael Chabon , Stephen king, Norman Mailer e Joyce Carol Oates, Annie Proulx, Jonathan Franzen, Claire Messud e Margaret Drabble, participaram da enquete.

Onde eu estava em 11 de setembro de 2001 11 de setembro

Onde eu estava em 11 de setembro de 2001

Eu, Abdullah Falafel, o Taxista, filho de Ali Tabuleh, o Ferreiro, e neto de Habib Gamal, o Seviciador de Camelos, estava dentro do meu táxi, em Nova York. O carro pertencia a Ibrahim Husayin, o Dono da Frota de Táxis, que Alá o proteja, que me pagava três dólares por mês, e tinha me conseguido o Green Card falso e mais a carta de motorista igualmente falsa em nome de Panjuba Palindromobash, o Indiano. Na Nova Babilônia éramos todos iguais: indianos, paquistaneses, mexicanos e, credo, até argentinos.

Se for amor, nenhuma distância separa

Se for amor, nenhuma distância separa

Relacionamentos a distância são complicados e exigem muito comprometimento das partes envolvidas. É como elaborar um cuidadoso contrato e confiar em sua execução, sem garantias reais, a despeito de tantos advogados do diabo a insistirem que se trata de uma ação perdida. Quem vive essa situação tem duas escolhas: ou se sucumbe ao ceticismo, ou se lança em alto-mar. Aos que escolhem tentar, a prova é árdua, mas há de trazer alguns pontos interessantes.