Indicado ao Oscar, um dos filmes mais surpreendentes da história do cinema está na Netflix
As cenas iniciais de “Clube da Luta” confundem. Transcorrido quase um quarto de século, o longa de David Fincher causa um incômodo duradouro quanto à compreensão dos padrões a que o diretor se refere, evocando o romance homônimo de Chuck Palahniuk, para que se tenha, afinal, que a intenção aqui é mesmo lançar um manto de dúvida em cima do dito sexo forte. A adaptação de Jim Uhls frisa toda a violência do texto de Chuck Palahniuk, reservando bastante espaço para inserções filosóficas acerca do que o escritor fala na verdade.