5 livros breves demais para prometer — e grandes demais para esquecer

5 livros breves demais para prometer — e grandes demais para esquecer

Alguns livros chegam devagar. Não alardeiam grandezas, não oferecem promessas — e, talvez por isso, cravam raízes mais fundas. São breves, mas não frágeis. Têm poucas páginas, mas muitos ecos. Leem-se numa tarde e permanecem por anos. Tocam com suavidade, e doem com atraso. Não são feitos para impressionar, mas para assombrar. Esta seleção reúne cinco obras que, embora concisas no corpo, são vastas no que deixam em aberto. Livros pequenos, sim. Mas, de certo modo, impossíveis de terminar.

6 livros que deixam você mentalmente descalibrado por dias (no bom sentido)

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Alguns livros não passam: ficam. Não porque agradam, mas porque inquietam. Têm aquele tipo de presença que, dias depois, ainda pesa no fundo da respiração. Não são leituras fáceis, nem visam conforto. São labirintos com escapatórias falsas, espelhos embaçados, ideias que surgem com um certo atraso — e quando surgem, é para virar tudo ao contrário. São livros que ferem com elegância e curam sem prometer. E o que fazem com a mente — ah, isso ninguém descreve bem. Só lendo. E depois tentando dormir. Tentando.

O melhor suspense que você verá neste fim de semana acaba de estrear na Netflix Divulgação / Netflix

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Há muitas camadas em “O Jogo da Viúva” — um casamento fracassado; uma mulher jovem, bonita e ambiciosa procurando aventuras, prazeres, e realizações; um homem de meia idade carente, cheio de tédio e propenso a alimentar fantasias pueris —, todas apontando para uma tragédia. Enquanto ela não vem, o diretor Carlos Sedes descortina as muitas faces da hipocrisia, misturando as tantas contradições do amor e dos elementos que a compõem à desfaçatez mais perversa, de modo a deixar o espectador a um só tempo confuso e excitado.

Os 5 livros favoritos de gente que nunca leu um livro até o fim

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Há livros tão poderosos que, ao serem citados por quem nunca os leu, ganham nova camada de mistério — ou de ironia. “Sapiens” virou senha de entrada em reuniões com espresso duplo. “Zaratustra” perdeu o bigode e ganhou frases de LinkedIn. “O Segundo Sexo” repousa nas estantes de quem teme o volume dois. Kant assusta só de nome. E Hegel virou ruído chique. Nenhum deles é culpado. Mas todos foram capturados pela estética da pose. Uma biblioteca simbólica — cheia de ecos, vazia de páginas viradas.

Quando o ceticismo vira dinamite: 7 livros que abalam fé, razão e moral

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Há livros que não apenas desafiam nossas crenças, mas as pulverizam com a sutileza de um sismo literário. Eles não pedem licença: invadem, desmontam e reconstroem. Nesta seleção, reunimos sete obras que, cada uma à sua maneira, colocam em xeque fé, razão e moral. Prepare-se para uma jornada onde o ceticismo não é apenas uma postura, mas uma força transformadora que questiona as estruturas mais profundas do pensamento humano.