Metafísica e filosofia, conceitos que se irmanam quanto a definir a natureza primeira de todas as coisas. A metafísica é a ciência sobre toda a ciência, o conhecimento sobre todo o conhecimento, uma espécie de deusa da sabedoria. Ao agrupar todos os saberes, a metafísica teria o condão de reger o mundo da matéria e o espiritual, visto que prescinde de experiência prática ou mesmo sensorial.
A metafísica da vida é o nada. A vida não faz mesmo qualquer sentido; somos nós que damos sentido à vida e fazemos dela o que queremos. Desde que o homem flana perdido pelos campos verdejantes e pelos desertos do mundo, o colhe o imprevisto, fatos que fogem à conveniência, e as circunstâncias o impelem a pensar rápido e resolver as mais intrincadas questões. Surpresas não são sempre ruins, claro, e é por isso que a vida é tão boa, mesmo quando nem tão boa assim.
O marxismo nunca foi unanimidade em lugar algum do mundo. Mesmo nas ditaduras que diziam se valer dos ensinamentos de Karl Marx a fim de justificar as atrocidades mais inomináveis, a doutrina que na teoria defende a classe operária recebeu enxovalhos de toda sorte, pela inconsistência de seus princípios com a realidade. Assim mesmo, é muito valido conhecer um pouco acerca das origens de um assunto que hoje, passados mais de cem anos da morte de Marx, ainda provoca tanto rebuliço.
Há salvação para o homem, perdido que está no mundo, entregue à devassidão, à desesperança, à falta de fé, ao pecado? Isso sem mencionar o egoísmo, que o conduz numa jornada de autodestruição e total desprezo pelo outro. Em “O Sonho de um Homem Ridículo”, publicado em 1877, o escritor russo Fiódor Dostoiévski, discorre sobre as muitas fragilidades da alma humana (e responde muitas outras perguntas).
Ver a vida com os olhos de criança, abertos ao mundo que nos rodeia, ávidos por novidade, desejosos de algum alento que nos faça esquecer um pouco o tique-taque do relógio e o eterno transcorrer dos dias. A curiosidade enseja no homem novas vontades, novos quereres, novos jeitos de pensar. O pensamento humano se desdobra em inúmeras ideias, em incontáveis formas de se refletir sobre os mais variados assuntos. Padrões e arte nunca se ajustaram muito bem.