Ele escrevia como se faltasse ar: a história do escritor brasileiro que fez milhões chorar em silêncio
Entre o Potengi e a máquina de escrever, José Mauro de Vasconcelos transformou errância em método e memória em forma. De Bangu a Natal, dos barcos ao set, aprendeu ritmo com o corpo e precisão com a escuta. Caminhava cenários antes de escrevê-los; ruminava anos, escrevia em dias. Atuou, roteirizou, narrou com foco de câmera e calor de conversa. Sua prosa une delicadeza e corte, infância e ferida, humor e contenção. Atravessou salas de aula e fronteiras porque fala baixo e acerta fundo.