5 livros breves demais para prometer — e grandes demais para esquecer
Alguns livros chegam devagar. Não alardeiam grandezas, não oferecem promessas — e, talvez por isso, cravam raízes mais fundas. São breves, mas não frágeis. Têm poucas páginas, mas muitos ecos. Leem-se numa tarde e permanecem por anos. Tocam com suavidade, e doem com atraso. Não são feitos para impressionar, mas para assombrar. Esta seleção reúne cinco obras que, embora concisas no corpo, são vastas no que deixam em aberto. Livros pequenos, sim. Mas, de certo modo, impossíveis de terminar.