Livros

A seleção masculina suprema da literatura brasileira de todos os tempos

A seleção masculina suprema da literatura brasileira de todos os tempos

Uma seleção literária brasileira de onze autores é apresentada com método verificável: participação de um físico, um historiador e o editor da revista Bula. A avaliação combina experiência de campo, especialização disciplinar e autoridade editorial, com critérios públicos, documentação de fontes, revisão cruzada e transparência de procedimentos. Contexto histórico, medições formais de estilo e impacto sociocultural são expostos com linguagem clara e humor contido. O leitor encontra decisões justificadas, rastreáveis e auditáveis, sustentadas por dados, datas e arquivo, reforçando confiabilidade, rigor e responsabilidade crítica. Clareza metodológica orienta escolhas e debate.

O diário de Marie Curie revelou algo tão humano que mudou para sempre a visão de Rosa Montero

O diário de Marie Curie revelou algo tão humano que mudou para sempre a visão de Rosa Montero

Ao explorar diários e registros pessoais, uma escritora encontra ecos profundos entre sua própria vida e a trajetória de uma das maiores mentes da ciência. Luto, amor e perseverança se entrelaçam em uma narrativa que revela o lado mais humano de uma figura histórica, aproximando-a do leitor. Entre memórias dolorosas e momentos de ternura, surgem conexões inesperadas que unem duas mulheres separadas por décadas. O resultado é um retrato sensível e instigante, capaz de provocar reflexão sobre a força e a fragilidade humanas.

A escritora que morreu pobre, foi esquecida numa cova rasa e, décadas depois, voltou ao centro do mundo

A escritora que morreu pobre, foi esquecida numa cova rasa e, décadas depois, voltou ao centro do mundo

Zora Neale Hurston atravessou o século com uma voz que não pedia licença: recolheu fala de varandas, elevou dialetos a arquitetura de pensamento, escreveu romances que respiram como cidades. Enterrada sem nome, foi reencontrada e devolvida ao mapa por leitoras que escutaram mais fundo. Entre Eatonville, o lago Okeechobee e Africatown, sua escrita ligou arquivo, festa e justiça. Este perfil acompanha o caminho da cova rasa ao coro público, e mostra como seus livros mudaram a língua de um país ao mudarem de quem se escuta primeiro. Depois do silêncio.

Os 5 livros que Stephen King daria para Dostoiévski se ele estivesse vivo

Os 5 livros que Stephen King daria para Dostoiévski se ele estivesse vivo

Stephen King nunca conhecerá Dostoiévski, mas é possível imaginar o que colocaria nas mãos do autor russo. Não seriam histórias de terror convencionais, e sim narrativas que expõem o mal sem metáfora, o silêncio como ameaça, a fé como mistério e a guerra como memória insuportável. Cinco livros, vindos de tempos e lugares distintos, que partilham uma mesma obsessão: descobrir como a consciência humana reage quando as certezas caem. Um presente improvável, construído para provocar mais perguntas do que respostas.

A última madrugada de Sylvia Plath: Londres, 1963, portas vedadas, filhos dormem, ela escreve e morre ao amanhecer Gordon Ames Lameyer / Universidade de Indiana

A última madrugada de Sylvia Plath: Londres, 1963, portas vedadas, filhos dormem, ela escreve e morre ao amanhecer

De Boston à Cambridge, da bolsa que a levou além-mar ao encontro com um poeta carismático, a trajetória dela foi ascensão e fricção. Rigorosa desde cedo, transformou rotina em disciplina: acordar antes das crianças, escrever no frio, medir cada frase. Casou, mudou-se, teve dois filhos, separou-se, subiu um sobrado em Primrose Hill quando o país congelava. Entre contas, cartas e leituras, perseguiu precisão. Aos trinta, num fevereiro implacável, a vida se interrompe. Ficou a obra, e o percurso de quem fez da linguagem um lugar para resistir, contra o frio.