Livros

5 livros que parecem chatos, mas são incríveis

5 livros que parecem chatos, mas são incríveis

Há livros que assustam só de olhar. Seja pelo tamanho, pelas frases longas e pouco pontuadas, pelas palavras difíceis, pela falta de ação aparente ou pelo simples fato de parecerem “sérios demais”, muitas obras-primas acabam sofrendo injustamente com a fama de serem chatas. É como se o próprio livro nos testasse: você vai encarar ou vai desistir antes da terceira página?

10 livros que mudam sua vida (mesmo que você leia só um por ano)

10 livros que mudam sua vida (mesmo que você leia só um por ano)

Alguns livros servem para passar o tempo. Outros, para passar por dentro dele, com mais cautela, mais rugas, mais desconfiança do óbvio. Esta seleção reúne obras que não pedem pressa, nem prometem consolo. São livros que fermentam devagar, mesmo quando desconfortáveis. Lê-los pode não ser fácil. Mas quase sempre é necessário. Porque certos autores não entregam respostas, apenas reabrem perguntas que achávamos enterradas. E isso, às vezes, basta. Um por ano seria o bastante. Mas qualquer um deles já daria trabalho suficiente para uma vida inteira.

A nova obsessão dos leitores não é por histórias — é por validação

A nova obsessão dos leitores não é por histórias — é por validação

A literatura é um cadáver bem maquiado. Não por ter morrido, mas por ter sido preparada para a missa dos vivos. Deitou-se a linguagem num divã e pediram que ela não fosse agressiva. As histórias agora se dobram como toalhas de hotel: asseadas, simétricas, passíveis de aplauso e pós nas redes. E, claro, sem manchas. Sobretudo, sem manchas. O leitor sensível é o novo censor. Elegante, empático, atento ao sofrimento do mundo, mas com o dedo sempre no gatilho da denúncia. Ele não quer ler para sangrar; quer ler para se sentir bom.

7 livros que se tornaram febre — e depois viraram motivo de piada

7 livros que se tornaram febre — e depois viraram motivo de piada

Nem todo livro que conquista multidões resiste ao teste do tempo. Alguns romances explodem em vendas, inundam redes sociais, dominam listas de best-sellers e até parecem ter vindo para ficar. Mas, passada a febre, resta um silêncio desconfortável, ou pior: gargalhadas constrangedoras. Porque a popularidade não é sinônimo de qualidade, e o gosto coletivo, muitas vezes volúvel, se deixa seduzir por histórias frágeis, personagens rasos e reviravoltas forçadas.

7 romances que Nietzsche chamaria de confessionais (e leria duas vezes)

7 romances que Nietzsche chamaria de confessionais (e leria duas vezes)

Friedrich Nietzsche (1844-1900), o filósofo da transvaloração de todos os valores, da afirmação da vida e da crítica extremada à velha moral, mantinha uma relação complexa com a literatura e a arte. O que faz dado romance ser “confessional” na rigorosa acepção nietzschiana? E por que tais romances merecem uma releitura atenta do pensador que enaltecia a verdade trágica e a força oculta no existir de cada um? Na lista da vez, sete romances que passariam no padrão Nietzsche de qualidade por se recusarem a falsificar experiências, declinando da consolação fácil e exigindo que o leitor descubra-se, vendo-se como é.