Livros

7 livros escritos em bares e cafés que mudaram o mundo

7 livros escritos em bares e cafés que mudaram o mundo

Trieste, Paris, Praga e portos do Atlântico moldaram páginas escritas em mesas de café e balcões de bar. No Caffè San Marco e no Pirona, um irlandês afinou frases entre dicionários. No Café de Flore, no Les Deux Magots e no Closerie des Lilas, filósofos e romancistas lapidaram diálogos. No Café Louvre, estudantes e escritores registraram a ascensão da burocracia. Em tavernas de New Bedford e Manhattan, vozes de baleeiros alimentaram capítulos. Esta curadoria mostra como esses espaços sustentaram forma, ritmo, ouvido e ambição literária.

5 livros encantadores para ler em um final de semana

5 livros encantadores para ler em um final de semana

Um fim de semana não precisa de maratona literária para ser memorável. Precisa de silêncio, precisão e histórias que respirem. Esta curadoria reúne cinco obras breves e exigentes, escolhas que confiam na inteligência do leitor e na música da frase. São livros que cabem em duas tardes e permanecem por semanas, capazes de renovar a atenção para o cotidiano sem recorrer a truques. Leituras enxutas, afetivas, rigorosas, que deslocam um centímetro o mundo e devolvem proporção às coisas. Escolha um para sábado e outro para domingo, e sinta a diferença.

Entre páginas e pólvora: o Brasil literário dos anos 1930

Entre páginas e pólvora: o Brasil literário dos anos 1930

Em tempos de profundas transformações, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro, os romances brasileiros surgiram como presságios do que ainda estava por vir. Escrever, em meio às turbulências políticas, econômicas e sociais da década de 1930, era um desafio enorme, mas a literatura não recuou; pelo contrário, erguia-se como resistência silenciosa e pulsante, carregando, nas páginas febris de seus livros, a esperança e a inquietação de uma nação em ebulição.

Os 7 melhores livros brasileiros de 2025, até agora

Os 7 melhores livros brasileiros de 2025, até agora

Um país respira pela boca da linguagem. No azulejo da cozinha, na nave da igreja, no arquivo guardado em caixas úmidas, na sala de aula onde a atenção vacila, na janela azul que aproxima e separa. Há um pulso antigo que não cessa e um presente que pede nome. Entre a infância que hesita e o corpo que negocia seus limites, a poesia afia a escuta e a prosa recolhe indícios.

Ela se jogou do oitavo andar. Era sábado. Tinha 31 anos. Antes, mudou a poesia brasileira

Ela se jogou do oitavo andar. Era sábado. Tinha 31 anos. Antes, mudou a poesia brasileira

Entre uma janela em Copacabana e cadernos que não cabiam no corpo, Ana Cristina Cesar atravessou o Rio setentista, a Inglaterra dos estudos de tradução e uma Paris de luz oblíqua. Fez da intimidade um experimento público, da carta um palco mínimo, da conversa um pulso. Amores, amizades, aulas, leituras: uma vida de precisão e risco. Em 1983, a tragédia interrompe, não encerra. O perfil segue seus passos curtos e firmes, escuta arquivos, vozes e cidade, para entender como a poesia ficou enquanto ela partia e por que ainda fere.