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Nem parece ficção, parece realidade: drama com Adam Brody e Meg Ryan na Max Divulgação / Castle Rock Entertainment

Nem parece ficção, parece realidade: drama com Adam Brody e Meg Ryan na Max

Escrito e dirigido por Jonathan Kasdan, “Eu e as Mulheres” (2007) narra a jornada emocional de Carter Webb (Adam Brody), um jovem escritor que tenta encontrar sentido em sua vida após enfrentar uma série de contratempos pessoais e profissionais. Vivendo em Los Angeles, uma cidade onde grande parte das pessoas está envolvida com o showbiz, Carter se dedica à escrita, mas sofre com um bloqueio criativo que já dura anos. Ele planeja escrever um livro autobiográfico sobre sua vida na cidade, mas o término inesperado com sua namorada, a atriz Sofia Buñuel (Elena Anaya), o desestabiliza completamente.  

Ignorado pelo público e pela crítica, o melhor suspense da década está de saída da Netflix Divulgação / Lionsgate

Ignorado pelo público e pela crítica, o melhor suspense da década está de saída da Netflix

Inspirado no desaparecimento real de três faroleiros na remota Ilha Flannan, em 1900, este longa mergulha o espectador em uma trama de mistério e tensão psicológica. O isolamento dos protagonistas, interpretados por Gerard Butler, Peter Mullan e Connor Swindells, serve como pano de fundo para explorar as profundezas da alma humana. Sob a direção de Kristoffer Nyholm, o filme transforma um enigma histórico em um fascinante estudo sobre a fragilidade e a escuridão do espírito.

Romance francês iluminista, inspirado em livro de Diderot, é tesouro imprescindível na Netflix Pascal Chantier / Netflix

Romance francês iluminista, inspirado em livro de Diderot, é tesouro imprescindível na Netflix

A história, emoldurada pela opulência de um universo aristocrático, desvela as intrigas de um grupo entediado que encontra diversão em manipular e ferir emocionalmente. Aqui, Mouret não apenas homenageia a obra de Diderot, mas também dialoga com o clássico “Ligações Perigosas” (1782), de Choderlos de Laclos, obra que, ao longo do tempo, foi reinventada de maneiras brilhantes, como em “Segundas Intenções” (1999) e no mais recente “Justiceiras” (2022).

Se você é fã de faroeste, precisa parar agora o que está fazendo e assistir essa obra genial que foi ovacionada no Festival de Veneza, na Netflix Divulgação / Koch Media

Se você é fã de faroeste, precisa parar agora o que está fazendo e assistir essa obra genial que foi ovacionada no Festival de Veneza, na Netflix

O filme abre com uma cena que remete diretamente à obra-prima de Sergio Leone, “Três Homens em Conflito” (1966). Contudo, ao invés de replicar a abordagem clássica do spaghetti western, Ponciroli subverte as expectativas ao embaralhar os papéis de heróis e vilões. A sequência inicial, onde o anti-herói é perseguido por três cavaleiros, estabelece um tom de tensão que persiste ao longo da trama, alternando entre drama e suspense. Essa dinâmica é impulsionada por performances intensas de Stephen Dorff e Scott Haze, que conferem profundidade a personagens moralmente ambíguos.

Tempo esgotado: a obra-prima de Kenneth Branagh, com Jamie Dornan, que foi aplaudida de pé em festivais do mundo todo, está prestes a deixar a Netflix Divulgação / Focus Features

Tempo esgotado: a obra-prima de Kenneth Branagh, com Jamie Dornan, que foi aplaudida de pé em festivais do mundo todo, está prestes a deixar a Netflix

Na dedicatória que abre o filme, Branagh escreve: “Para os que ficaram, para os que partiram, e por todos aqueles que se perderam”. Com essa frase, ele encapsula a dor, a nostalgia e as cicatrizes de 1969, ano em que os “Troubles” transformaram o cotidiano de Belfast em um cenário de tensão e violência. As ruas da cidade, com suas portas arrombadas e vidraças estilhaçadas, tornam-se palco para uma história que, apesar de pessoal, ecoa coletivamente.