Crônica

Vinil de quê?

Vinil de quê?

Ele se parece com uma loja de CDs, dessas de bairro dos anos 90. Eu sei, vocês devem estar se perguntando “como é possível uma pessoa se parecer com uma loja de CDs?”, e não qualquer loja, é dessas de bairro, com a entrada entre uma lanchonete e uma barbearia, cheias de resquícios do marketing dos anos 1970 e 80. Se reparar bem, logos da Coca-Cola estão por todos os lados.
Pois ele se parece! Apesar de, claramente, ter nascido nos anos 80, sua aparência não me engana. Incontestavelmente, uma loja de CDs dos anos 90.

Plano B para não falhar na Hora H à procura do Ponto G

Plano B para não falhar na Hora H à procura do Ponto G

Ninguém é obrigado a tolerar os chiliques dos outros. Em termos psiquiátricos, o editor do jornal para o qual eu escrevia os meus panfletos era um completo analfabeto funcional. Insensível como uma urna funerária, ou melhor, insensível como uma urna eletrônica, o sujeito nunca me pareceu uma companhia confiável. Aliás, não entendia patavina sobre o processo criativo dos seus articulistas. Arrematou aquela joça pagando uma mixaria num leilão de massas falidas.

O escritor perseguido

O escritor perseguido

Semana passada, durante evento literário nos EUA, o escritor Salman Rushdie foi vítima de um atentado. Esfaqueado, hospitalizado.  Ficará com sequelas para o resto da vida? O criminoso, um solitário dos atuais tempos? Ou um agente intencional? Jurado de morte há anos pelo Irã, devido ao seu romance “Os Versos Satânicos”, Salman vive há décadas sob proteção policial.

Quase me casei com Olivia Newton-John nos tempos da brilhantina

Quase me casei com Olivia Newton-John nos tempos da brilhantina

No dia em que eu nasci, a música mais tocada no mundo era “Help”, de Lennon & McCartney, na versão original da melhor banda de rock de todos os tempos: The Beatles. A segunda melhor banda era Led Zeppelin; a terceira, Pink Floyd. O texto é meu, o rol é meu, a vida é minha e gosto não se discute, principalmente num contexto em que manda quem escreve e obedece quem é leitor de juízo.

O encontro secreto — acredite se quiser — entre mim e Elvis Presley, no Uruguai, em 1987

O encontro secreto — acredite se quiser — entre mim e Elvis Presley, no Uruguai, em 1987

Que Elvis não morreu todo mundo já sabe. O que quase ninguém sabe, mas, vai ficar sabendo a partir de agora, é que nós nos encontramos na cidade de Punta Del Leste, Uruguai, em 1987, dez anos após a sua suposta morte. Juro. Quero que um raio caia na cabeça de Wesley Safadão se eu estiver mentindo. Na época, Elvis contava 52 anos e eu 22. Tinha idade para ser o seu filho. Em matéria de discípulo do rock and roll, eu até que podia ser sim.