Filmes

“Close” (2022), dirigido por Lukas Dhont, é um drama sensível que explora a amizade intensa entre dois jovens, Léo e Rémi, em uma pequena comunidade rural na Bélgica. À medida que a proximidade dos garotos desperta comentários e mal-entendidos, a relação deles passa por transformações profundas. Com uma narrativa delicada e visualmente impactante, o filme aborda temas de identidade, aceitação e os efeitos devastadores da ignorância, conduzindo o espectador por uma jornada emocional tocante.

Um ex-modelo que se torna detetive e mete-se a investigar estranhíssimos assassinatos em série só poderia mesmo ser interpretado por Ben Stiller. À coleção de figuras entre engraçadas e reflexivas de Stiller, que deliram a ponto de oferecer perigo a si e aos outros, repetindo-se, alimentando ciclos sem fim certo, mas atentos às tão necessárias mudanças ao longo do caminho, junta-se Derek Zoolander, o protagonista de “Zoolander 2”, que, dirigido pelo próprio ator, deixa clara a convicção acerca do projeto.

Temas espinhosos a exemplo de xenofobia e racismo, ou urgentes, como a independência das mulheres e a necessidade de políticas públicas para manter os jovens longe do consumo e do tráfico de drogas pipocam em “As Passageiras”, dispostos por Adam Randall num tropo surrado, mas envolvente. As performances certeiras de um elenco afinado contornam as naturais limitações do roteiro de Brent Dillon, que depois da abertura insiste em conduzir a narrativa para um terror pouco nuançado.