Em “Descanse em Paz”, o diretor Sebastián Borensztein desvia o foco dos grandes eventos históricos para explorar as tragédias pessoais que se desenrolam na intimidade. O filme mergulha na vida de um homem comum, cuja trajetória é marcada por arrependimentos, vergonha, cobiça e remorso, elementos que contaminam suas relações mais próximas.
Annie encontra-se em uma situação de desamparo que muitos considerariam desesperadora: à beira da meia-idade, sem emprego, morando de favor ora com a mãe, ora dividindo apartamento com desconhecidos, e com o coração esfacelado após fracassos amorosos. Nesse cenário, surge o convite para ser madrinha de casamento da sua melhor amiga. Como lidar com a mistura de sentimentos ao aceitar esse papel?
Em 2024, a Netflix se firma como uma referência em suspense, trazendo filmes que vão além de prender a atenção; eles provocam e intrigam o espectador. Entre os destaques, “As Cores do Mal: Vermelho” explora o psicológico de forma sombria, enquanto “Monster” nos confronta com o terror do desconhecido. “Jogo Justo” oferece um intenso embate moral em um jogo de gato e rato. Para os amantes do gênero, essas produções representam o ápice do suspense neste ano.
No suspense investigativo “A Promessa”, dirigido por Sean Penn, Jack Nicholson interpreta Jerry Black, um detetive experiente que, à beira da aposentadoria, decide encarar um último caso. Trata-se do brutal assassinato de uma menina em Reno, Nevada. Após encontrar a mãe da criança, Black se vê compelido a prometer que trará o assassino à justiça, iniciando uma busca obsessiva por respostas.
“Aftersun” é uma jornada intimista pelas memórias de uma cineasta, revisitando as últimas férias que passou com seu pai. Paul Mescal, em uma atuação profundamente comovente, dá vida a Calum, um jovem pai que tenta se reconectar com sua filha Sophie, enquanto lida com seus próprios demônios interiores. Ambientado na ensolarada costa da Turquia, o filme equilibra nostalgia e tristeza, explorando a complexa dinâmica entre amor, perda e compreensão.
