Com uma abordagem engenhosa, “Glass Onion: Um Mistério Knives Out” expõe as fragilidades e absurdos das relações humanas, ambientado entre ricos desocupados e seus jogos letais. Rian Johnson une humor, crítica social e mistério em um enredo que mistura excentricidade e profundidade, onde Daniel Craig brilha como o detetive Benoït Blanc, enfrentando novas reviravoltas com um elenco afiado.
Na tênue fronteira entre a civilização e a barbárie, o bombardeio de uma escola em Copenhague em 1945 expõe as falhas humanas em tempos de guerra. Ole Bornedal transforma essa tragédia em uma narrativa que mistura dramas pessoais e históricos, explorando dilemas éticos e a fragilidade da vida. Com personagens marcantes e camadas simbólicas, o filme questiona o custo de escolhas em tempos extremos.
Entre colisões improváveis e perseguições alucinantes, um homem misterioso e uma mulher comum encontram-se em uma jornada que desafia a lógica e a gravidade. Combinando ação e humor, a direção de James Mangold molda um espetáculo dinâmico, enquanto Tom Cruise e Cameron Diaz exibem química contagiante em uma trama onde o absurdo encontra a espontaneidade e os segredos são revelados no caos.
Movido pelo luto e pela experiência como investigador de homicídios, Kanon decide desvendar os mistérios que cercam os assassinatos. O ponto de partida é uma peculiaridade do assassino: o envio de cartões postais para jornalistas locais, sempre quatro dias antes das mortes. Em Estocolmo, ele une forças com Dessie Lombard (Cush Jumbo), uma jornalista que recebeu um desses cartões. Juntos, eles enfrentam não apenas a brutalidade dos crimes, mas também os desafios da burocracia policial transnacional enquanto tentam deter o assassino antes que mais vidas sejam ceifadas.
O roteiro de Jonathan Glazer, adaptado do romance homônimo de Martin Amis (1949-2023), publicado em 2014, utiliza recursos visuais e sonoros para explorar essa dicotomia. A narrativa coloca o espectador à beira do insuportável, transformando-o em uma testemunha incômoda da psicopatia familiar dos Höss. Em uma direção cirúrgica, Glazer trabalha com oposições: a aparente normalidade de uma família vivendo confortavelmente enquanto, do outro lado do muro, o Zyklon B extermina vidas em câmaras de gás. As paredes impregnadas com as marcas desesperadas das vítimas são um testemunho mudo do horror que os Höss preferem ignorar.
