Filmes

Em meio à vasta paisagem do cinema de ação, “Polar” emerge como um farol de originalidade e profundidade emocional. Esta obra cinematográfica, enraizada na aclamada graphic novel de Víctor Santos, é uma odisseia visual e narrativa que desafia os limites do gênero. Com Mads Mikkelsen no papel de Duncan Vizla, um assassino de elite à beira de uma aposentadoria indesejada, o filme nos conduz por um labirinto de lealdade, traição e redenção.

No universo cinematográfico, a exploração da psique humana, especialmente quando entrelaçada com o crime, sempre provocou fascínio e debate. Alfred Hitchcock, com “Psicose”, foi pioneiro nesse território, misturando suspense e profundidade psicológica de maneira inédita. Anos mais tarde, a figura de Theodore Robert Bundy se tornou objeto de análise em diversos filmes, tentando desvendar as camadas de sua complexa personalidade.

A intersecção entre o fascínio pelo crime organizado e os esforços de combate cria um panorama complexo, onde narrativas de coragem e manipulação se entrelaçam. O filme “Donnie Brasco“ serve de prisma através de qual essa luta é observada, revelando tanto a humanidade quanto a crueldade inerente ao submundo do crime. Este artigo explora como a arte imita a vida, trazendo à tona as sombrias realidades do crime organizado.

Lisbeth Salander, a gótica de 26 anos que adorna seu corpo pequeno com piercings e desenhos na epiderme dá a impressão de ser uma moça sem nada de mais, a despeito de como se apresenta, e é justamente por aí que começa seu mistério. Muito antes, o uruguaio Fede Alvarez pinta Lisbeth como uma garotinha jogando xadrez com a irmã na abertura de “Millennium: A Garota na Teia de Aranha”, o encerramento das desventuras de uma anti-heroína tão anárquica que precisou de três atrizes para dar-lhe vida.

Ficções científicas vêm se especializando em tecer enredos cujo eixo central se move à volta do argumento da tecnologia que começa a serviço do homem, mas que, num lance um tanto aleatório do destino, torna-se sua inimiga figadal, vingando-se sabe Deus de quê. No caso de “O Preço do Amanhã”, Andrew Niccol opta pela ideia surrada do tempo como moeda de troca para progressos que redundam em indiferença e arbitrariedades e mostra em seu filme uma versão do apocalipse difícil de engolir.