Filmes

O Amazon Prime conta com uma coleção primorosa de filmes de grandes diretores que irão rechear suas noites de gloriosas obras cinematográficas. A Revista Bula fez uma seleção apenas com filmes premiados da plataforma para você que tem gosto refinado e está em busca de algo da mais alta qualidade. Nesta lista, produções ovacionadas pela crítica especializada e que você não irá se arrepender de dedicar seu tempo.

Chegamos ao mundo sozinhos, passamos boa parte do tempo na companhia agradável — ou nem tanto — de nós mesmos, e ao se aproximar o fim, nos estertores mesmo, ninguém faz a última viagem no nosso lugar. A vida pode ser dura, mas ensina tanto! Os espertos aprendem com os próprios erros, os sábios, observando as cabeçadas alheias e os estúpidos, aí só nascendo outra vez — tendo de morrer outra vez também. Nossa lista é como os cinco filmes do acervo da Netflix que sugerimos, cheinha de sabedoria.

Dizem que agosto tem 360 dias, três meses e cinco anos de duração. Brincadeiras à parte, há quem diga que em 2021 o mês até que passou rápido. Outros sabem que isso não é verdade. Se para você agosto demorou mais que a Guerra dos Cem Anos, não se preocupe, finalmente está quase no fim. E, se você chegou até aqui, conseguiu se proteger da pandemia, escapar do trânsito e exterminar todos os boletos, parabéns, você cumpriu a missão impossível de sobreviver a agosto. Comemore vendo um dos filmes dessa lista!

Um dos diretores mais eruditos da história do cinema, Denis Villeneuve compõe em “A Chegada” um quadro científico — e altamente filosófico — para tentar dar respostas acerca dos grandes mistérios da humanidade. O argumento do uso da língua como forma de subjugação de povos menos desenvolvidos não é novo, mas Villeneuve acrescenta muitas perspectivas sobre o tema e entrega decerto um dos filmes mais nobres de todos os tempos. Villeneuve é um deus.

A filosofia, o amor pela sabedoria, só cabe a quem se reconhece ignorante, sempre falto de saber muita coisa numa vida tão curta. A cada nova alvorada, mais evidente se torna a convicção de que o homem, cada um de nós, não tem a menor possibilidade de desvendar o grande mistério da existência: para que vivemos e por que chegamos até aqui — só se pode inferir que alguma razão há, ou inúmeras.