Bula conteúdo

Não é sobre ler mais. É sobre ler melhor

Não é sobre ler mais. É sobre ler melhor

Você não precisa de mais textos salvos. Precisa de menos — e melhores. Esta reportagem mergulha na ansiedade silenciosa de quem acumula PDFs e nunca lê, expondo o colapso da leitura profunda na era da distração. Um convite radical à renúncia, à escolha e à lentidão. Um manifesto por menos performance e mais presença. Leia se você já se sentiu sobrecarregado por conteúdo demais e tempo de menos. Não é sobre quantidade. É sobre transformação. E talvez o que você procura não esteja no próximo arquivo — mas nesta pausa.

O Google penaliza conteúdo gerado por IA? Um estudo com 600 mil páginas diz que não

O Google penaliza conteúdo gerado por IA? Um estudo com 600 mil páginas diz que não

A ideia de que o Google penaliza conteúdos criados por inteligência artificial tornou-se quase um dogma em círculos de SEO e marketing digital. Entre tutoriais, fóruns e influenciadores do setor, a recomendação tem sido unânime: evite depender de IA para produzir seus textos, ou corra o risco de despencar nos rankings. Mas e se essa suposição estiver errada? Um estudo recente da Ahrefs, plataforma de referência em análise de tráfego e SEO, propõe uma reavaliação desse paradigma.

Se Clarice Lispector tivesse Twitter, seria cancelada em três dias

Se Clarice Lispector tivesse Twitter, seria cancelada em três dias

Que Clarice Lispector (1920-1977) é muito mais citada que lida não resta dúvida. Quase meio século depois de sua morte, Clarice parece ter caído nas graças de leitores e não leitores, prontos, estes mais que os primeiros, a tecer as mais estapafúrdias teorias acerca da escritora, sua caudalosa produção quase sempre certeira, suas manias, seu temperamento quase nunca preciso. Essa paixão ignorante dá azo a devaneios tão insólitos quanto disparatados. Imaginá-la no Twitter, por exemplo, é um tentador anacronismo.

Crescer nos anos 80 sem internet: quando a infância cabia numa rua sem wi-fi

Crescer nos anos 80 sem internet: quando a infância cabia numa rua sem wi-fi

Nos anos 80, crescer no interior de São Paulo, de Minas, de Goiás ou de qualquer cidade fora do centro era ser formado por ausências: sem internet, sem urgência, sem público. A infância se espalhava entre rádios AM, bicicletas com freio gasto, silêncios de quintal. Nada era salvo; quase tudo sumia. A imaginação era o único arquivo. O tempo era morno, extenso, poroso. Este texto não é nostalgia: é memória encarnada. Uma tentativa de lembrar como era existir antes que tudo passasse a ser gravado — e perdido de outro jeito.

O que é ser leitor profissional? Relato de uma vida entre páginas, cafés e manuscritos

O que é ser leitor profissional? Relato de uma vida entre páginas, cafés e manuscritos

O que faz um leitor profissional, essa figura quase invisível do mercado editorial, que lê o que ninguém mais quer ler — e tenta salvar o que ainda pode ser salvo? Neste relato em primeira pessoa, conheça o cotidiano silencioso e brutal de quem vive entre manuscritos rejeitados, frases brilhantes sem lar e decisões que nunca vão para os créditos. Um testemunho raro e sincero sobre curadoria, cansaço e beleza. Uma carta íntima sobre o ofício de ler para os outros — e, no processo, perder um pouco de si.