Bula conteúdo

40 anos sem Cora Coralina: 5 poemas que provam por que ela nunca foi embora de verdade Foto / Cidinha Coutinho

40 anos sem Cora Coralina: 5 poemas que provam por que ela nunca foi embora de verdade

Há exatamente quatro décadas, o Brasil se despedia de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, a mulher por trás de uma das vozes mais genuínas e intocáveis da literatura nacional. Mas a morte de Cora Coralina, ocorrida em 10 de abril de 1985, não representou um adeus — foi, no máximo, uma mudança de endereço. De lá pra cá, ela se instalou de vez no imaginário afetivo do país, na fala popular das cidades antigas, nas paredes descascadas do interior, nas mãos calejadas das mulheres que ainda estendem roupas em varais improvisados. Cora não morreu: ela germinou.

Apenas 1 em cada 504 pessoas acerta o significado de mais de 40 dessas 50 palavras — sem consultar o Google

Apenas 1 em cada 504 pessoas acerta o significado de mais de 40 dessas 50 palavras — sem consultar o Google

Você realmente domina a língua portuguesa ou apenas acredita nisso? Este desafio vai além da aparência: são 50 palavras difíceis, muitas esquecidas até por leitores vorazes. Acertar mais de 40 sem consultar o Google é tarefa para poucos — na média, apenas 1 em cada 504 pessoas consegue. Não basta ler muito, é preciso entender com precisão. E agora chegou a sua vez de provar até onde vai seu vocabulário.

Palavras comuns em Portugal que viram ofensas no Brasil

Palavras comuns em Portugal que viram ofensas no Brasil

O português falado em Portugal e no Brasil compartilha a mesma raiz, mas, com o tempo, seguiu caminhos tão distintos que certos termos hoje funcionam quase como armadilhas culturais. Palavras absolutamente comuns no cotidiano português podem soar como ofensas graves, palavrões ou gírias escandalosas para ouvidos brasileiros — e o contrário também acontece.

A queda do corpo: entre Tolstói e Kafka, duas imagens do fim

A queda do corpo: entre Tolstói e Kafka, duas imagens do fim

A literatura muitas vezes encontra na dor um espelho profundo da existência. Em Tolstói e Kafka, o colapso do corpo revela mais do que sofrimento: expõe a fragilidade do ser. Esses dois autores não escrevem sobre a morte — escrevem sobre o abandono, o absurdo e a perda do sentido. Seus personagens vivem a transformação do cotidiano em agonia silenciosa. Neste ensaio, exploramos como esses mestres traduziram o fim em linguagem bruta e inesquecível.