40 anos sem Cora Coralina: 5 poemas que provam por que ela nunca foi embora de verdade
Há exatamente quatro décadas, o Brasil se despedia de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, a mulher por trás de uma das vozes mais genuínas e intocáveis da literatura nacional. Mas a morte de Cora Coralina, ocorrida em 10 de abril de 1985, não representou um adeus — foi, no máximo, uma mudança de endereço. De lá pra cá, ela se instalou de vez no imaginário afetivo do país, na fala popular das cidades antigas, nas paredes descascadas do interior, nas mãos calejadas das mulheres que ainda estendem roupas em varais improvisados. Cora não morreu: ela germinou.