O silêncio como linguagem cênica: da mudez de Beckett ao gesto de Grotowski

O silêncio como linguagem cênica: da mudez de Beckett ao gesto de Grotowski

Entre as pausas que o teatro moderno permitiu e os gestos que o pós-dramático consagrou, há uma linguagem que escapa à fala: o silêncio. Não como ausência, mas como presença radical. De Beckett a Grotowski, o palco se tornou espaço de escuta — onde a palavra, por vezes, é um ruído e o silêncio, uma revelação. Esta crítica percorre o terreno rarefeito do não-dito, revelando como o vazio sonoro pode ser, paradoxalmente, o ponto mais denso da expressão cênica.

29 aforismos de Paulo Francis

Publico nesta edição uma seleção de 30 frases célebres do jornalista, crítico de teatro e escritor brasileiro Paulo Francis. As frases revelam o olhar preciso e ferino de Paulo Francis sobre temas como ecologia, política, religião, literatura e cinema. Paulo Francis notabilizou-se,  no fim da década de 1950, como crítico de teatro do jornal “Diário Carioca”. Após o golpe de 1964, trabalhou no semanário “O Pasquim” e no jornal “Tribuna da Imprensa”, comentando assuntos internacionais.