A amizade entre primos carrega uma história que o tempo e a distância não conseguem apagar
Durante minha infância e adolescência, quando chegava a época do final de ano, meus irmãos e eu ficávamos eufóricos à espera dos primos. Foram várias as vezes em que nos sentamos, durante horas, na garagem de casa contando os carros que passavam na rua. Nossa contagem só terminava quando o carro do nosso tio estacionava. Alguns dos primos, víamos com certa frequência. Porém outros moravam longe. E, naquele tempo sem e-mail ou aplicativos, a comunicação entre nós era feita pelas cartas que escrevíamos e por telefonemas nos dias de nossos aniversários.