Será que o meu coração já virou pedra?
De saco cheio com a humanidade. Será que o meu coração já virou pedra? Só pode. Não o fumem, viciados! Quanto tempo perdido. Procuraram. Procuraram até encontrar a menina que estava desaparecida. Morta, aos seis. Foi num matagal, na periferia da cidade, entre latas, garrafas, cacarecos e muito lixo reciclável. Só a humanidade não muda. Farra para larvas e mosquitos. Ninguém segura a dengue. Ninguém segura a iniquidade humana. Nada me resgata do desencanto.