A melhor série disponível na Netflix no momento não foi badalada na mídia e nem ganhou uma legião estridente de fãs no Twitter. Também não tem empregada doméstica americana se ferrando feito uma Regina Cazé e nem sul-coreano participando de jogos mortais para ganhar uns trocos. Mas tem diversos monstros bizarros, tramas alucinadas e um visual surpreendente e revolucionário, algo que faz cada vez mais falta ao audiovisual mainstream.
Que o cinema argentino é imbatível na América Latina, isso não é nenhuma novidade. Nossos hermanos já conquistaram 2 estatuetas no Oscar de filme internacional e tem um arsenal de produções super aclamadas por críticos do mundo inteiro. Além de colecionarem grandes obras, também tem diretores de renome, com Juan José Campanella, Luis Puenzo, Damian Szifrán, dentre vários outros. Se você, assim como nós, é um apreciador das produções da Argentina, acompanhe essa lista que vai deixar o cinema brasileiro no chinelo.
Uma mulher que ama sua família, mas que oprimida pela degeneração desse amor, resolve ir morar sozinha é o mote de “My Happy Family” (2017), do casal de diretores Simon Groß, alemão, e Nana Ekvtimishvili, da Geórgia. O filme, à disposição do assinante da Netflix, comprova a tese de que família que trabalha unida permanece unida — mesmo tratando de uma família que se fragmenta, justamente para não quebrar.
Quando você escuta a expressão “clássico do cinema”, em que pensa? Quais os primeiros filmes que passam pela sua mente? Você primeiro se lembra dos diretores? Viu algum na escola? Os clássicos marcaram gerações. Alguns são lembrados por uma cena, uma interpretação, pelo trabalho de um diretor, pela trilha sonora. Se houvesse a receita perfeita do clássico, todos os cineastas certamente a usariam. Mas esses filmes são como estrelas cadentes, que passam inesperadamente e de tempos em tempos.
A vida de Caetano Veloso virou um reality show durante a pandemia de Covid. No apartamento do Rio de Janeiro, ele e a esposa Paula Lavigne registraram o dia a dia do compositor e postaram vídeos no Instagram: leituras, pequenos improvisos no violão, seu processo criativo, o nascimento do neto Benjamin e uma concorrida “live” que emocionou os admiradores. Parece que, no meio do horror do confinamento, saía daquele lugar uma esperança — que resultou no disco “Meu Coco” (2021).
