O melhor filme da história recente do cinema argentino está na Netflix e você pode não ter assistido Divulgação / Memento Films

O melhor filme da história recente do cinema argentino está na Netflix e você pode não ter assistido

Um inventado escritor de ficção escreve um livro que é o roteiro do filme que estamos vendo. Esse roteiro é “real” (são experiências vividas pelo personagem) ou imaginado por ele? Esse é o dever de casa que esse autor fictício propõe para a “imprensa” no lançamento. O roteirista (real) de “O Cidadão Ilustre” (2016), Andrés Duprat compõe essa charada filmada por Gaston Duprat e Mariano Cohn.

5 suspenses viscerais na Netflix que vão te transtornar Eric Zachanowich / Netflix

5 suspenses viscerais na Netflix que vão te transtornar

Dizem que quando a gente paga um ingresso de cinema para um filme de terror ou suspense, a gente paga para sofrer. É inexplicável nosso interesse por revisitar traumas, revirar feridas e encarar nos olhos medos aprisionados em nossas mentes. Talvez isso nos dê uma sensação de que somos sobreviventes, apesar de tudo. Nessa lista, alguns suspenses viscerais que vão atormentar seu psicológico e que estão disponíveis na Netflix.

O filme de Jean-Luc Godard que todas as pessoas deveriam assistir, gratuito na NetMovies

O filme de Jean-Luc Godard que todas as pessoas deveriam assistir, gratuito na NetMovies

Sei duas ou três coisas de Godard, e todas me remetem a mim mesmo, ao garoto esquisito que sempre fora, capaz tanto de declinar de convescotes idílicos regados a bebedeiras homéricas no Parque da Cidade como de matar as aulas do cursinho pré-vestibular que meus pais pagavam com algum sacrifício para me encafuar no deserto sem fim de breu e ácaros do Cine Brasília, onde me assombrava com o gênio de Godard em maravilhas infernais como sua versão da ópera de Bizet.

Filme argentino na Netflix vai perturbar e prender o espectador do início ao fim Divulgação / Haddock Films

Filme argentino na Netflix vai perturbar e prender o espectador do início ao fim

A maneira como muitos entendem a vida e, ainda mais detidamente, a verdade da vida, aponta para uma conclusão nada poética e deveras incômoda: ninguém gosta de ninguém, e quanto menos nos apegamos aos outros, mais nos temos. Esse é um dos principais recados em “Sin Retorno” (2010), o thriller carregado de reflexões filosóficas do argentino Miguel Cohan.