Você pode ser pequeno, mas…

Você pode ser pequeno, mas…

Existe uma ideia amplamente partilhada de que o ser humano é insignificante diante do Universo. Essa ideia, sustentada pela filosofia moderna em oposição ao geocentrismo ptolomaico, certamente foi reforçada por Carl Sagan, que nos definiu como “poeira das estrelas”. Tal conceito é um convite à humildade, mas talvez em nada disso estivesse realmente pensando Carl Sagan.

5 series na Netflix com 100% de avaliações positivas

5 series na Netflix com 100% de avaliações positivas

Se você está maluco para se sentar no sofá e passar o dia maratonando séries excepcionais, mas ainda não sabe por qual começar, confira essa lista de títulos selecionados pela Revista Bula, com base nas avaliações do Rotten Tomatoes. Todas elas estão disponíveis no catálogo da Netflix e vão te dar mais um motivo para viciar em televisão.

Um dos filmes mais belos da história do cinema, está no Amazon Prime Video Divulgação / Produzioni De Sica

Um dos filmes mais belos da história do cinema, está no Amazon Prime Video

Partindo do argumento ordinário de um desempregado em busca de colocação — e de dignidade —, em “Ladrões de Bicicleta”, Vittorio De Sica fala dos temas mais urgentes da alma humana: a miséria, a constante obrigação de se fazer escolhas, a perda da inocência frente à dureza da vida, a possibilidade (malograda) de recomeço. Um retrato em preto-e-branco de duas vidas que se apagam.

Memória afetiva: os 110 anos do Teatro Municipal de São Paulo

Memória afetiva: os 110 anos do Teatro Municipal de São Paulo

Neste setembro o Teatro Municipal de São Paulo completou 110 anos de imensa e intensa contribuição ao imaginário paulistano, paulista e brasileiro, com a realização de todas as artes que nele puderam, e podem, ser encenadas. É um prazer perceber, nas finas tramas da sensibilidade, como a memória fundiu impressões e sensações a fim de criar um todo novo, vívido, feito de muitas artes, em uma memória incomensurável de força comunicativa e afetiva.

Ota não merecia o tratamento que recebeu. E nós, que ficamos, não merecemos sua partida

Ota não merecia o tratamento que recebeu. E nós, que ficamos, não merecemos sua partida

Meu playground etário foi a década de 70, e nela, numa distraída sexta (lembro que saí da escola feliz pelo dia seguinte ser sábado e, principalmente, meu aniversário), topei numa banca, dei de cara e me apaixonei insanamente pela MAD, a ponto de começar a desviar dinheiro da (minha) merenda escolar pra manter aquele vício mensal. Além da devoção que passei a prestar aos fabulosos (míticos, pronto) artistas publicados pela revista, sempre fui fã do talento, da dedicação e da férrea teimosia de um certo Otacílio d’Assunção Barros, editor da versão brasileira e que esteve bravamente à frente da revista em todas as incontáveis enca(de)rnações editoriais por que ela passou.