Alguns filmes na Netflix não chamam atenção à primeira vista. Talvez, porque não tenha em sua capa, lá na plataforma, uma foto ou nome chamativo, que mostre gente famosa ou faça referência a comédia, romance ou ação. Essa lista é dedicada àqueles tesourinhos da cinematografia que enriquecem o cérebro e acabam injustamente negligenciados nas prateleiras virtuais.
Finalmente entrou em cartaz o filme “The Batman”. Em pleno carnaval que não aconteceu. Mas será que o filme em si aconteceu ou foi apenas promessas vazias? A produção chega repleta de polêmicas. A principal delas se refere a escalação do ator Robert Pattinson como protagonista.
Em “Beasts of No Nation”, o diretor Cary Joji Fukunaga se vale de imagens chocantes e de um texto que beira o deboche a fim de denunciar a corrupção de crianças na África, usadas como bucha de canhão em guerrilhas internas, e, assim, propor uma reflexão sobre o problema, que não respeita fronteiras e se estende por todo o globo.
Quantas versões de Batman você viu no cinema e quantas delas realmente gostou? O herói já tem mais de 80 anos e ganhou todo tipo de adaptação para as telas. O sitcom pode até ter marcado geração e fixado um jingle, mas a essência dramática, sombria e nada cômica do vigilante mascarado de Gotham só passou a ser explorada na medida certa com Nolan. Agora, Matt Reeves aprendeu e fez bom uso.
Guerras matam pessoas e destroem países inteiros, podendo ser interpretadas como terrorismo oficial, de Estado: suas consequências não diferem em nada da ação terrorista de grupos como Al Qaeda, sendo discutível se os exércitos de fato servem às nações ou a grupos econômicos. Em compensação, as guerras dão enormes lucros para grupos e indivíduos, alguns especializados na compra e venda de armas.
