O filme mais injustiçado e subestimado da história da  Netflix Divulgação / Netflix

O filme mais injustiçado e subestimado da história da Netflix

Muito além do clichê, nascer mulher nos estertores do século 19 era, verdadeiramente, um ato político. Existiam, por óbvio, aquelas mulheres que se davam por muito satisfeitas em gerar filhos, administrar a casa e assistir ao marido — e não há nada de errado nisso —, mas havia também as que não se contentavam com tão pouco. Dentre essas, se destaca Marie Curie depois do casamento com o físico francês Pierre Curie, uma cientista que construiu uma carreira independente da trajetória do marido, ainda que contasse com Curie para vencer a misoginia no meio científico, ainda mais feroz à época.

Henri Rochat, a história do amante de Proust que morou e morreu no Brasil

Henri Rochat, a história do amante de Proust que morou e morreu no Brasil

“Em Busca do Tempo Perdido”, de Marcel Proust (1871-1922), talvez seja a principal catedral literária da França. O escritor criou uma civilização, quiçá uma história paralela — ao estilo de Balzac —, que tem merecido estudos detidos de críticos literários, filósofos (Gilles Deleuze, por exemplo) e outros pesquisadores. Cem anos depois de publicado, o romance-romances continua reverberando, a cada nova análise dizendo e sugerindo mais coisas. Como obra-bíblica, é inesgotável. Sobre a vida do autor, que daria um romance — as biografias, a rigor, são romances do real (e o real contém partes da irrealidade cotidiana) —, há sempre notícias novas surgindo ou sendo recontadas. Como a história de Henri Rochat, o suíço que foi seu amante e morou no Brasil.

7 filmes na Netflix para quem ama Stranger Things Divulgação / Netflix

7 filmes na Netflix para quem ama Stranger Things

Se você ama “Stranger Things” e adora esse tipo de terror B, que relembra os anos 1980 e 1990, une uma turma de adolescentes e explora uma diversidade de universos assustadores, o mundo espiritual, ficção científica e um monte de coisa nerd juntas, acompanhe essa lista com produções que vão te ajudar a passar o tempo enquanto aguarda pelos próximos episódios da série.

E se a vida tivesse fundo musical

E se a vida tivesse fundo musical

Vida boa é de personagem. Antes que os fatos aconteçam, já tem uma musiquinha ao fundo, dando a dica do que vem pela frente. A vida da gente é um tanto mais precária se comparada com a dos personagens de filmes e novelas. Como seria a vida real se cada um de nós fosse portador de um ouvido invulgar para ouvir a música que toca em surdina, enquanto as coisas se preparam para acontecer?

A obra-prima com Tom Hanks, na Netflix, que foi ignorada pela crítica Bruce W. Talamon / Netflix

A obra-prima com Tom Hanks, na Netflix, que foi ignorada pela crítica

A máxima de que a vida dá voltas é tão gasta quanto verdadeira, mesmo quando se refere a uma história com leves evidências de realidade. Primeiro um homem da guerra, de duas guerras, Jefferson Kyle Kidd, o personagem de Tom Hanks em “Relatos do Mundo” — mais um para sua vasta galeria de tipos memoráveis —, passa a se dedicar a um ofício um pouco menos arriscado, mas igualmente estimulante: narrar notícias em vilarejos remotos da América profunda num tempo em que isso era o extremo da sofisticação.