Os melhores lançamentos de quadrinhos estão aqui. O primeiro é a “A Sensacional Mulher-Hulk”, do John Byrne. A edição omnibus da Panini é um tijolo e pode, inclusive, ser usada para defesa pessoal. Caso você corra o risco de ser assaltado, basta jogar a coisa na cabeça do meliante. Mas além desses atributos físicos, essa edição também tem grande valor intelectual.
A gente não perde uma animação, ama séries de fantasia infantis e adora cães superinteligentes e multitalentosos. No entanto, chega um momento em que a gente quer ver coisa de gente grande, conteúdo explícito, conversa de adulto. E não estamos falando apenas de sexo, mas de assuntos complexos, chocantes, sérios e que não são recomendados para crianças e adolescentes.
Pode ser redundante, óbvio até, mas o amor é mesmo ridículo, como alega o poeta lusitano Fernando Pessoa (1888-1935), outra sumidade no assunto. Craig Elrod se mostra igualmente finório quanto a retratar um amor que se desfaz em “Mustang Island”, que acaba por se constituir num manifesto ao fim do amor, uma vez que ele sempre renasce, noutra circunstância, com outros parceiros. A vida é movimento. O amor também.
Tom Jobim (1927-1994) disse certa feita que, no Brasil, o sucesso alheio é ofensa pessoal. Eu acrescento que, quando fazemos sucesso, a energia negativa em volta pode ser tão poderosa a ponto de fazer nossa própria vaidade nos aniquilar. Duvida? Então assista aos cinco filmes da nossa lista, os melhores do ano da Netflix até agora, com destaque para “Granizo”, dirigido por Marcos Carnevale, e “Sorte de Quem?”, de Charlie McDowell. A vaidade vai estar em todos eles, por mais oculta que possa parecer.
Se quando criança você adorava brincar de caça ao tesouro, mas não se diverte nadinha quando o assunto é procurar filmes bons na Netflix que você ainda não tenha visto, não se preocupe. A Revista Bula faz todo o trabalho de garimpar as preciosidades escondidas nas fendas rochosas e escondidas do catálogo. Apenas se aconchegue no sofá e escolha os filmes desta lista.
