A existência humana é um paradoxo. É longa suficiente para ouvir várias vezes as dezoito horas de música magistral do ciclo operístico “O Anel de Nibelungos”, de Wagner, mas curta demais para ler inteira a série de livros “Guerra dos Tronos”. Portanto, para te ajudar a não desperdiçar sua existência, a Revista Bula apresenta uma lista de obras literárias para morrer antes de ler.
Woody Allen é uma figura polêmica que já apareceu em manchetes de grandes jornais por suas produções cinematográficas de sucesso, mas também por suas polêmicas envolvendo a separação contraditória da atriz Mia Farrow, um casamento com uma filha adotiva e acusações de abuso sexual. Apesar de inocentado pela Justiça, muita gente ainda boicota suas obras. Agora, se você ainda é fã dos filmes dele, confira alguns que estão disponíveis no Prime Video.
Em um dos muitos episódios fantásticos do romance “Cem Anos de Solidão”, do escritor colombiano Gabriel García Márquez, as pessoas esqueceram o nome das coisas e, para lembrarem, colaram bilhetinhos com esses nomes nos objetos, nas plantas, nos animais, nas pessoas, em tudo. Ainda não aconteceu esse curioso fenômeno em nosso mundo, mas a ideia dos bilhetinhos é boa.
Sempre acontece de as artes mesclarem entre si para criar novas coisas. Muitas vezes, melhores. Outras, nem tanto. Mas a arte é, principalmente, experimentar a criatividade, a inspiração, a vivência e o senso crítico. Por meio disso, despertar emoções no público e fazê-lo pensar. Nesta lista, a Revista Bula selecionou algumas produções agonizantes disponíveis na Netflix que foram baseadas em livros.
Faz parte das regras de etiqueta da alta sociedade PIMBA (Pseudo-intelectuais metidos a besta) exaltar efusivamente ou criticar severamente livros que não leu, que leu apenas a orelha, leu trechos ou breves comentários na internet. O importante é posar de especialista, seja para elogiar ou criticar. Na condição de Mister M da comunidade PIMBA, revelo aqui uma dúzia de livros que, considerando a margem de erro, provavelmente aquele seu amigo descolado, reluzente em sua fina camada de verniz cultural, não leu, mas diz com todas as letras (menos as letras do livro) que sim.
