Pelé, o Macunaíma negro Foto / A.Ricardo

Pelé, o Macunaíma negro

O maestro Antonio Carlos Jobim dizia que o Brasil jamais amou Pelé; e, ao contrário, idolatrava Garrincha, que morreu pobre e bêbado. O frasista Tom Jobim se referia ao fato de que a população brasileira não o reverenciava como um genuíno monarca dos trópicos, sobretudo porque o El-Rey Pelé fora um vencedor na vida, ao passo que o Mané não conseguira driblar o alcoolismo, por exemplo.

Obra-prima escondida na Netflix não te deixará desviar o olhar enquanto te paralisa na ponta no sofá High Wire / Netflix

Obra-prima escondida na Netflix não te deixará desviar o olhar enquanto te paralisa na ponta no sofá

“Beirute” é um filme sobre o poder de um bom negociador. Com atuação de Jon Hamm (de “Mad Man”), ele é Skiles, um ex-diplomata americano que zarpou do Líbano assim que sofreu um ataque que deixou morta sua esposa. Traumatizado, ele não pretende retornar ao país, até que um antigo amigo é capturado em Beirute e seus sequestradores exigem que Skiles seja o negociador. Seu retorno para a cidade que o arruinou também será a chave para que ele retome sua vida, dez anos depois.

Favorito ao Oscar e um dos melhores filmes de 2022, drama argentino está no Prime Video e você não assistiu Divulgação / Prime Video

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Dono de um sobrenome dos mais tradicionais, Santiago Mitre não volta ao governo peronista — como a própria Argentina se recusa a fazê-lo — e decide-se a recontar uma das histórias mais fascinantes da política de seu país. “Argentina, 1985” e hábil em explicar a mística que ronda a cabeça de liberticidas, a despeito de onde se criem, sendo, por óbvio, efusiva no tratamento rigoroso (e justo) dos quatro ditadores que passaram pela presidência do país entre 1976 e 1983.

Baseado em livro Joyce Carol Oates, filme na Netflix, fará você conversar com a TV e seus olhos pegarem fogo Divulgação / Eagle Films

Baseado em livro Joyce Carol Oates, filme na Netflix, fará você conversar com a TV e seus olhos pegarem fogo

Ao longo de quatro décadas de carreira, Nicolas Cage foi incorporando essa aura de bom-mocismo muito bem dosado com a violência que aquele semblante doce esconde tão bem. Dificilmente outro ator personificaria com tanta força o propósito de Johnny Martin em “Uma História de Vingança”, ainda mais claro no título original, que junta a ideia de reparação o intuito de contar uma história de amor, sentimento que brota em John Dromoor, o detetive interpretado por Cage, e oscila entre as duas mulheres que entram em sua vida, mãe e filha, de modos diversos e complementares.