Analisando-se “A Promessa” com os olhos da ironia, Jack Nicholson se parece muito com Jerry Black, o protagonista do filme de Sean Penn. Os dois tiveram excelentes carreiras, iniciadas sem o estardalhaço das pseudocelebridades de hoje, deram sua contribuição ao maior número de gente que puderam e se retiraram do palco e das ruas. Mas…
O livro narra a história de uma jovem publicitária que, sofrendo de stress, vai para Jericoacoara, Ceará, para se recuperar. Lá, ela interage com mulheres de diferentes idades, nacionalidades e culturas, estabelecendo relações íntimas e cúmplices. A narrativa mistura episódios prosaicos e surreais, mantendo um tom otimista. O final semiaberto não sugere uma aventura futura, mas o fechamento de um ciclo. O romance põe em dúvida se um homem poderia ter escrito uma obra tão íntima do universo feminino.
Primeiro longa-metragem estadunidense do diretor sueco Daniel Espinoza, o frenético “Protegendo o Inimigo” foca em cenas de ação e violência que vão te deixar zonzo, além da atuação brilhante e intensa de Denzel Washington. O enredo gira em torno de dois agentes da CIA: um novato, que tenta fazer as coisas certas para subir de cargo, e um experiente, que traiu a agência e agora é procurado pelo governo. Para sobreviver a uma perseguição violenta de mercenários em busca de informações secretas, os dois terão de se aliar.
Três anos antes do incomparável “A Chegada” (2016), seguramente um dos filmes mais emblemáticos do novíssimo cinema do século 21, instigante, impactante, revolucionário, simbólico em tudo quanto concerna ao ímpeto do homem por progresso, por domínio da tecnologia, pela subjugação de formas de vida e, quem sabe, civilizações que julga inferiores, Denis Villeneuve, um dos diretores mais refinados de todos os tempos, exercita seu talento para narrativas que projetam-se sobre si mesmas, num círculo um tanto claustrofóbico.
Pedimos aos leitores e colaboradores que indicassem os poemas mais marcantes de Fernando Pessoa. Reconhecido como um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal, ao lado de Luís de Camões, Fernando Pessoa deixou um legado significativo. O crítico literário Harold Bloom afirmou que sua obra é um presente da língua portuguesa para o mundo.
