Da sua estante para as telas: romance na Netflix conta como nasceu clássico que revolucionou a literatura
Em “Mary Shelley”, a saudita Haifa Al-Mansour celebra a figura da personagem-título, autora de “Frankenstein” (1818), reavivando o debate cada vez mais urgente sobre a necessidade feminina de afirmar-se. A cinebiografia da literata em alguns momentos até parece que vai derivar para a influência nefanda que o poeta Percy Bysshe Shelley, primeiro seu amante e depois seu marido, teria conseguido exercer sobre sua produção, mas Al-Mansour é hábil em fazer com que o interesse do público por sua heroína vença.