Um diálogo artístico sobre Gustav Mahler

Um diálogo artístico sobre Gustav Mahler

Uma das coisas mais fascinantes na arte são as interações entre duas ou mais obras, ou, podemos dizer, os diálogos entre as diversas manifestações artísticas. Saber, por exemplo, que David Bowie teve a ideia de escrever sua primeira obra-prima, “Space Oddity”, depois de assistir ao filme “2001: Uma Odisseia no Espaço”, de Stanley Kubrick, faz com que a canção ganhe mais relevância. E quando o diálogo é ampliado e transformado numa roda de conversa com mais de dois artistas? Tudo começou quando o escritor alemão Thomas Mann passava uma temporada na ilha do Lido em Veneza no ano de 1911.

Os humoristas artificiais

Os humoristas artificiais

Até greves de roteiristas e escritores já foram feitas contra o avanço da Inteligência Artificial, principalmente o avanço no emprego dos roteiristas. Muitos roteiristas que pensaram em aderir à greve não puderam porque há um tempão estavam sem trabalho por conta justamente das Inteligências Artificiais e não conseguiram parar de escrever o que já não estavam mais escrevendo. Dizem até que alguns algoritmos de Inteligência Artificial também entraram em greve pois não estavam mais sendo usados para produzir roteiros, trocados por algoritmos mais modernos.

Divertida e encantadora, comédia romântica com Keanu Reeves e Winona Ryder, no Prime Video, é uma terapia para a alma Divulgação / Endeavor Content

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“Com Quem Será?” se dedica a expor, ora com humor cáustico, ora com um ligeiro incentivo à misantropia, mas sobretudo com honestidade, alguns dos vários aspectos da relação amorosa. O ótimo filme de Victor Levin abre um leque de possibilidades para um casal improvável, começando pela gentileza civilizada, indo para a desabrida intolerância e daí para o ódio quase explícito, quando, afinal, se insinua uma promessa de dias rosicleres, mas sem obrigação nenhuma para com a eternidade.

Belíssima e arrebatadora, história de amor na Netflix vai partir seu coração em mil pedacinhos Parisa Taghizadeh / Netflix

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“A Última Carta de Amor”, da diretora Augustine Frizzell, baseado no best seller da escritora Jojo Moyes, faz de uma troca de missivas românticas o fundamento para a construção de uma história às vezes previsível, mas requintada, e nunca gratuita. Frizzell sempre consegue pinçar do texto da escritora a justa medida de desalento de uma mulher que se perde de si, mas se ampara na certeza de que sua vida não é o lago cinzento e tépido de melancolia e alheamento que querem fazê-la aceitar a contrapelo.

História de amor mais fofinha e encantadora do Prime Video é curativo para seu coração partido Divulgação / Small Dog Picture Company

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Indicado ao Emmy, o produtor executivo de “Modern Family” Jason Winer e o produtor Mike Falbo tiveram a ideia de transformar em filme um relato que ouviram no programa de rádio “This American Life”, apresentado por Ira Glass. Assim nasceu “É Culpa da Alegria”, comédia romântica que foi da Sony Pictures durante um tempo, mas que acabou rejeitada pelo estúdio, sendo lançada pela IFC Films.