Se você amou ‘Oppenheimer’, de Christopher Nolan, não pode perder ao filme que acabou de chegar à Netflix Divulgação / Netflix

Se você amou ‘Oppenheimer’, de Christopher Nolan, não pode perder ao filme que acabou de chegar à Netflix

Se “Oppenheimer” (2023), a nada bombástica biografia de Christopher Nolan sobre o físico americano que desenvolveu o artefato mais mortífero já inventado, serviu para alguma coisa foi para reacender as luzes que o iluminaram e prestaram-se-lhe de guia. É o que se depreende de “Einstein e a Bomba”, o docudrama de Anthony Philipson que se empenha em analisar a vida e a obra do pai da teoria da relatividade geral, pedra angular da física moderna que, junto com a física quântica sugere explicações plausíveis para os mistérios que nos cercam galáxias afora.

Épico indicado ao Oscar, na Netflix, está entre os filmes mais vistos da atualidade no Brasil Divulgação / Paramount Pictures

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Ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, o longa-metragem charmoso estrelado por Brad Pitt e Marion Cotillard ganhou o coração da crítica, misturando política e entretenimento em um caldeirão só e mostrando que é possível fazer cinema hollywoodiano com inteligência. No entanto, as bilheterias não foram lá tudo isso. Gastos 85 milhões de dólares, a arrecadação nos cinemas serviu praticamente para pagar os custos da produção, totalizando 119,5 milhões.

O filme que deu origem ao romance real entre Brad Pitt e Marion Cotillard está na Netflix, e você ainda não assistiu Divulgação / Paramount Pictures

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O caso é que o dinamismo acelerado da vida contemporânea não nos permite apreciar essas histórias, caudalosas, plenas de minúcias, com a dedicação que elas merecem. Por essas e outras é que a releitura esporádica desse argumento cai como um bálsamo para gente de uma era tão movimentada e ao mesmo tempo tão vazia, em que quase tudo é pensado para ser consumido, evitando-se o que provoca reflexões que podem se mostrar um tanto incômodas.

Filme delirante da Netflix te manterá imóvel no sofá, olhos grudados na tela e coração saindo pela boca Divulgação / Netflix

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A ficção distópica tem sido um terreno fértil para o cinema explorar as preocupações contemporâneas sobre o futuro da humanidade. “Onde Está Segunda?”, dirigido por Tommy Wirkola, mergulha nesse universo ao abordar a crise ambiental causada pelo consumo desenfreado de recursos naturais. O filme utiliza avanços tecnológicos para criar múltiplos personagens na tela, um feito que lembra produções anteriores como “Mulheres de Areia”, mas eleva o conceito a novos patamares graças à computação gráfica.

Suspense sueco que acaba de estrear na Netflix vale cada centésimo de segundo do seu tempo

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Não se sabe se Ingmar Bergman (1918-2007) ficaria orgulhoso de “O Abismo”, mas que o filme de Richard Holm é um símbolo do novíssimo cinema sueco — e, mais importante, de suas nada modestas pretensões — não restam dúvidas. A história de uma cidadezinha ao norte do país ameaçada por um inimigo que se esconde nos intestinos da terra vem a lume numa produção grandiosa, o primeiro filme-catástrofe sueco, entregue ao diretor por seu bom desempenho em “Gåsmamman” (2015–2019) e “Maskineriet” (2020), séries de televisão que mesmerizaram seus exigentes compatriotas.