5 livros que são como facadas na alma (no melhor sentido)

5 livros que são como facadas na alma (no melhor sentido)

Há romances que não se leem impunemente. Não porque gritem, mas porque sussurram nos cantos mais fundos. Ninguém sai ileso de um sussurro certeiro. As páginas queimam devagar, como brasas escondidas sob a neve. Tocam a memória, a culpa, a ternura. E fazem isso com uma espécie de calma implacável, como se já soubessem onde dói. São livros que não pedem licença para entrar, e talvez nem para ficar. Obras que perfuram. Que não se apagam. Que ensinam, com silêncio, a arte de doer bonito.

Com Charlize Theron e Uma Thurman, filme é o mais assistido da Netflix no mundo inteiro Divulgação / Netflix

Com Charlize Theron e Uma Thurman, filme é o mais assistido da Netflix no mundo inteiro

O grande enigma da humanidade é a imortalidade. Há séculos vivemos buscando respostas que nos levem à ela. Seja através da fé, do legado ou da ciência, o ser humano não quer apenas ter um propósito, ele quer viver eternamente. A juventude e a vida são tão importantes que ao longo de todos os anos humanos na Terra, criamos mitos e ficções sobre seres dotados desse presente divino. A saga de “Old Guard”, criada primeiro como HQ de Greg Rucka e Leandro Fernandez, tem como tema a imortalidade e após expandir para as telas da Netflix, em 2020, ganha novo capítulo em 2025.

7 Oscars e bilheteria de 1 bilhão de dólares: a obra-prima de Nolan que chegou na Netflix Divulgação / Universal Pictures

7 Oscars e bilheteria de 1 bilhão de dólares: a obra-prima de Nolan que chegou na Netflix

“Oppenheimer”, que agora está na Netflix, é o filme mais longo do diretor, com três horas de duração. A história centra no conflito ético e moral de J. Robert Oppenheimer, um dos físicos mais importantes do século 20, considerado o pai da bomba atômica, depois que seu experimento provocou a morte de pelo menos 110 mil pessoas em Hiroshima e Nagasaki, marcando o fim da Segunda Guerra Mundial, mas encenando o preâmbulo da Guerra Fria.

O bordado africano de Mia Couto Foto / Companhia das Letras

O bordado africano de Mia Couto

Existe hoje um mercado muito ativo de livros, autores e leitores no chamado Atlântico Sul. Um vai-e-vem em língua portuguesa, formando um triângulo literário entre europeus, brasileiros e africanos. Essa circulação de ideias, experiências e formas narrativas tem produzido uma constelação de obras que escapam dos antigos centros coloniais e renovam o idioma comum com vozes múltiplas e enraizadas em realidades muito distintas.