5 livros que são como facadas na alma (no melhor sentido)
Há romances que não se leem impunemente. Não porque gritem, mas porque sussurram nos cantos mais fundos. Ninguém sai ileso de um sussurro certeiro. As páginas queimam devagar, como brasas escondidas sob a neve. Tocam a memória, a culpa, a ternura. E fazem isso com uma espécie de calma implacável, como se já soubessem onde dói. São livros que não pedem licença para entrar, e talvez nem para ficar. Obras que perfuram. Que não se apagam. Que ensinam, com silêncio, a arte de doer bonito.