O Brasil é um país de belezas tão vastas que muitos dos seus cenários mais impressionantes ainda permanecem escondidos dos holofotes turísticos. Longe das rotas tradicionais, existem cidades que parecem ter sido desenhadas para o cinema, com ruas de pedra, casarões antigos, serras dramáticas e rios dourados ao pôr do sol.
Robbie Williams nunca foi apenas um ícone pop — ele encarnou as contradições de quem busca sentido em meio ao caos da fama. Em “Better Man”, sua jornada íntima é contada com ousadia estética e emoção crua, revelando um artista que se recusa a caber em moldes. Um retrato de quem, entre falhas e glórias, viveu sem pedir permissão, enfrentando seus demônios com ironia e coragem.
Em uma Nova York onde o luxo contrasta com a decadência, uma jovem stripper russo-americana vê sua rotina marginal ser abalada ao cruzar o caminho de um herdeiro inconsequente. “Anora” mergulha nas ilusões de ascensão social, onde o desejo e o poder se entrelaçam, revelando a fragilidade de sonhos que se desfazem diante das engrenagens implacáveis da riqueza e da tradição.
Em um universo onde as aparências sustentam prestígios frágeis, uma viúva engenhosa manipula alianças e desafia expectativas para preservar sua posição social. Com ironia refinada e crítica mordaz, esta comédia revela as engrenagens ocultas das convenções aristocráticas, expondo a astúcia como única arma possível diante de um mundo que transforma afetos em moeda de troca.
Como Robbie Williams, eu já quis apenas sentir amor no lar em que vivia. Esse é o refrão de “Feel” (2002), um dos muitos grandes sucessos de Williams, que como “Better Man”, dilaceram mesmo aqueles que nunca passaram por nada do que ele canta com toda a propriedade. “Better Man”, do disco “Sing When You’re Winning” (“cante quando estiver ganhando”, em tradução literal), lançado num jurássico ano 2000, cai feito uma luva para definir alguém que, como o personagem central da cinebiografia de Michael Gracey, segue juntando seus cacos, outro de seus versos, expostos em “Come Undone” (2002).
