Um dos mais belos romances da história da literatura está na Netflix e você não assistiu
“Orgulho e Preconceito”, originalmente publicado em 1813, funciona como o mecanismo de escape pelo qual almas inquietas feito Austen liberam de vez seus anseios por uma sociedade de fato justa, em que todas as mulheres pudessem ter espaço para que sua porção Elizabeth Bennet medrasse. Joe Wright absorve essa urgência de Austen, que alimentava uma vertigem entre criadora e criaturas, nunca artificiosa justamente porque Elizabeth e todas as suas outras postulantes a mocinhas nasciam de sua ânsia e de sua impossibilidade de amar.