Autor: Carlos Willian Leite

7 livros que te ensinam mais sobre a vida do que qualquer terapeuta

7 livros que te ensinam mais sobre a vida do que qualquer terapeuta

Enquanto a terapia constrói caminhos com técnica e escuta, a literatura o faz com palavras que ferem, curam, iluminam ou corroem. A ficção é uma forma de verdade que não precisa de provas. Você não precisa explicar por que chorou lendo um trecho, ou por que ficou em silêncio diante de um parágrafo que parecia te conhecer melhor do que qualquer amigo. O livro não pergunta, não julga, não interrompe. Apenas se oferece.

5 livros que todas as pessoas deveriam ler antes dos 50

5 livros que todas as pessoas deveriam ler antes dos 50

Ler não é apenas decifrar palavras impressas em papel ou em tela — é um gesto íntimo e silencioso de reencontro com o que há de mais essencial em nós. Os grandes livros não são apenas objetos de erudição: são bússolas morais, espelhos invertidos, portais para outras dimensões da consciência. Ao contrário do que se costuma dizer, eles não “ensinam” nada no sentido didático — eles perturbam, abalam certezas, prolongam perguntas.

Os 7 livros que todas as pessoas deveriam ler ao menos uma vez na vida

Os 7 livros que todas as pessoas deveriam ler ao menos uma vez na vida

A lista que se segue não busca o consenso nem a obviedade. São sete títulos escolhidos por sua potência de abalar certezas, pela sofisticação de suas estruturas narrativas e pela complexidade ética, política ou existencial que mobilizam. São livros que lidam com o tempo, a memória, o poder, o delírio, o absurdo, o desejo, a morte e a linguagem — não como temas, mas como abismos. Nenhum deles entrega conforto. Mas todos oferecem um tipo de lucidez que, uma vez alcançada, já não se desfaz.

Mario Vargas Llosa morreu. E com ele, a última ilusão da América Latina

Mario Vargas Llosa morreu. E com ele, a última ilusão da América Latina

Poucos escritores viveram tantas vidas quanto Mario Vargas Llosa. Foi revolucionário e liberal, herói e herege, amante escandaloso e pensador incômodo. Sua morte encerra não apenas uma era literária, mas um modo de pensar — movido por contradições, mas nunca pela covardia. Cada ruptura que protagonizou, ele também escreveu. E cada ideia que abandonou, ele levou até o limite antes de descartá-la. Vargas Llosa foi mais do que um autor: foi um campo de batalha entre o desejo e a dúvida, entre o real e o justo. Agora que se foi, resta-nos reler — não por saudade, mas por necessidade.

O desafio literário de Oxford: só 1 em cada 1000 acerta 10 sem usar o Google

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A proposta é simples, mas o grau de exigência não permite ilusões: responder corretamente a dez entre cinquenta perguntas sobre obras literárias e autores — sem recorrer ao Google, resumos escolares ou qualquer apoio externo. Segundo estimativas baseadas em testes comparáveis, apenas uma em cada mil pessoas alcança esse feito. Não se trata de erudição decorativa, mas de familiaridade real com a literatura em sua forma mais exigente.