Assistido por mais de 1,5 milhão de pessoas nos cinemas, filme baseado em best-seller acaba de chegar à Netflix Divulgação / Twentieth Century Fox

Assistido por mais de 1,5 milhão de pessoas nos cinemas, filme baseado em best-seller acaba de chegar à Netflix

Baseado na trilogia literária de James Dashner, “Maze Runner: Correr ou Morrer” é o primeiro dos filmes dirigidos por Wes Ball, lançado em 2014. A aventura distópica traz um elenco adolescente que precisa sobreviver a desafios enquanto são vigiados por um grupo de cientistas. O filme assemelha-se a outras aventuras do gênero, como a trilogia “Divergente” e a série “Jogos Vorazes”. Com uma receita já experimentada de sucesso, o filme, que teve um orçamento de 34 milhões de dólares, conseguiu lucrar mais de 10 vezes o próprio valor, com uma bilheteria de 350 milhões.

No enredo, Thomas (Dylan O’Brien) é deixado sem memória e sem aviso em uma espécie de pátio com dezenas de outros adolescentes. Os outros, como ele, chegaram gradualmente e igualmente sem memória. Eles sobrevivem com alguns mantimentos que são, de tempos em tempos, deixados ali, acompanhados sempre de um novo inquilino desmemoriado.

De cada canto do lugar que eles chamam de “Clareira”, surge um rapaz diferente com habilidades especiais. Newt (Thomas Brodie-Sangster) é um simpático anfitrião que explica a ordem de chegada dos companheiros e apresenta sua pequena comunidade pacífica e colaborativa. Cada um tem um desígnio específico e ajuda nas tarefas que beneficiam o grupo. Juntos, eles sobrevivem na Clareira há cerca de três anos. Eles não sabem quem os colocou ali nem os motivos disso, mas são bastante protetores uns dos outros, permitindo adentrar ao labirinto que cerca a Clareira apenas os “corredores”, um grupo de garotos rápidos liderados por Minho (Ki Hong Lee), que conhece o labirinto como ninguém.

Mas Thomas está intrigado com o labirinto e acredita que ele é o caminho para encontrar a saída daquele lugar. Aparentemente, ele é o único preocupado em sair, enquanto os outros já se adaptaram à vida na Clareira e normalizaram a situação. O único cuidado que têm é em relação aos Verdugos, aranhas gigantes assassinas que perseguem quem entra no labirinto. Por causa do perigo que representam, nem todos entram ali.

Thomas tem sonhos misteriosos e reveladores. Ele escuta uma voz feminina falando com ele e vê imagens de uma garota em uma espécie de hospital, enquanto cientistas mascarados o afogam em uma piscina. Pontas soltas de um passado deixam pistas do que ele está fazendo ali e de quem ele é.

Depois de um tempo, uma nova integrante é deixada na Clareira e, para surpresa de Thomas, é a garota que ele vê nos seus sonhos. Como única mulher em meio a tantos rapazes, ela, que se chama Teresa (Kaya Scodelario), fica assustada e se isola, ameaçando quem tenta se aproximar.

Enquanto isso, Thomas e Minho entram no labirinto, lidam com uma aranha gigante e desencadeiam uma perigosa situação: os Verdugos agora saem do labirinto para a Clareira, perseguindo os adolescentes no único local em que eles se consideravam seguros.

Agora, com a oposição de Gally (Will Poulter) e com vários aliados, entre eles Newt e Teresa, Thomas decide liderar um grupo para dentro do labirinto para encontrar uma saída. E então muita ação acontece.

Com uma estética que mistura natureza e industrial, “Maze Runner: Correr ou Morrer”, na Netflix, tem belos efeitos visuais que são usados na tela sem ficar grotescos ou exagerados. O enredo se desenvolve em um ritmo adequado, dando tempo para Thomas se habituar ao novo ambiente e novos amigos, mas sem se arrastar. Com cenas divertidas de ação e atuações boas o bastante, o filme é uma opção satisfatória para quem busca entretenimento e emoção.


Filme: Maze Runner: Correr ou Morrer
Direção: Wes Ball
Ano: 2014
Gênero: Ação/Ficção Científica/Aventura
Nota: 8/10