O melhores livros lidos em 2023 (Hélverton Baiano)

O melhores livros lidos em 2023 (Hélverton Baiano)

Para mim, foi um ano profícuo em leituras, com uma certa desaceleração do final do ano, porque bateu uma preguicinha e vontade de curtir mais outras coisas mais ociosas. No entanto, consegui chegar aos 66 livros lidos, incluídos aí uns dez de poesia, para os quais dispendo menos tempo, e algumas releituras.  Atravessei “Os Irmãos Karamázov”, de Fiódor Dostoievski, que é um clássico da literatura mundial, autor de quem já havia experimentado “Crime e Castigo” e “Noites Brancas”. Outro livro que gostei muito foi “O Sol é para Todos”, da estadunidense Harper Lee, um livro impactante e que conta bem uma história de segregação racial e social. São dois livros bem recomendados e, depois da leitura, reitero. “O Sol é para Todos” é do início da década de 1960 e, sem ser uma literatura engajada, mostra com maestria a grande dimensão que foi a luta dos negros dos Estados Unidos contra a discriminação, o preconceito e a depreciação social de que foram vítimas. “Karamázov” é a retratação clássica do que é uma família com todas suas diatribes e disputas, envolvendo herança, amor, traição e disputas. Considero-o um livro/aula para quem gosta de literatura. Portanto, indispensável. Nesta listagem estão também: “Vaca de Nariz Sutil”, de Campos de Carvalho, “Um Amor Anarquista” e “Chove Sobre Minha Infância”, ambos de Miguel Sanches Neto, “Ninguém Precisa Acreditar em Mim”, de Juan Pablo Villalobos, “Germinal”. De Émile Zola, “A Vida Futura”, de Sérgio Rodrigues, “Cerrado — a Constelação do Meio Dia”, de Altair Sales Barbosa, “Chuva de Papel”, de Martha Batalha, “Obra Completa de Murilo Rubião” (releitura), “Um Artista do seu Tempo”, de José Fábio da Silva (releitura), “O Ócio Criativo”, de Domenico de Masi, “Porque Lulu Bergantim não Atravessou o Rubicon”, de José Cândido de Carvalho, “Atirador de Facas”, de Solemar Oliveira, “Ver de Novo o Mar”, de Renan Alves Melo, “Tamarindos”, de Pablo Mathias, “Nova Antologia Poética”, de Afonso Félix de Sousa”, e “Como me Tornei Estúpido”, de Martin Page.