O desenvolvimento urbano é uma entidade em constante mudança, com a tecnologia e a digitalização desempenhando um papel cada vez mais crucial nesta evolução. A edição mais recente do Ranking Connected Smart Cities de 2023, realizada pela Urban Systems, oferece um olhar detalhado sobre as cidades brasileiras que estão liderando o caminho em termos de conectividade e inteligência urbana. A metodologia do estudo utiliza um critério único conhecido como Índice de Qualidade Mercadológica (IQM), que avalia uma extensa gama de 74 indicadores. Esses indicadores cobrem uma variedade de aspectos, desde a oferta de serviços digitais e acesso à Internet, até fatores mais amplos que influenciam o desenvolvimento urbano como um todo.
O IQM é projetado para oferecer uma visão abrangente e equilibrada dos múltiplos fatores que fazem de uma cidade um ambiente inteligente e conectado. Os indicadores estão organizados em três categorias distintas, cada uma com seu próprio peso na avaliação final: Indicadores dicotômicos, que examinam a existência de recursos como bilhete eletrônico no transporte público e semáforos inteligentes; Indicadores avaliativos, que se concentram em políticas como leis de zoneamento e uso do solo; e Indicadores numéricos, que medem a escala, o crescimento ou o percentual de fatores específicos.
O método de avaliação para a edição de 2023 manteve-se coerente com o do ano anterior, tendo uma pontuação máxima possível de 69 pontos. A cidade que ocupou o primeiro lugar no ranking alcançou uma pontuação de 36,762, destacando o nível de complexidade e a dificuldade em excelência em diversas áreas de desenvolvimento urbano.
Além disso, o relatório salienta a necessidade imperativa para os gestores públicos de avaliarem minuciosamente o estado atual de suas cidades. Ele enfatiza a importância da integração e interconexão entre os diferentes eixos que compõem uma cidade inteligente, argumentando que um planejamento coeso pode resultar em um crescimento urbano mais harmonioso e eficaz.
O Ranking Connected Smart Cities serve não apenas como um valioso barômetro para medir o avanço tecnológico e o desenvolvimento de infraestrutura nas cidades brasileiras, mas também como um chamado à ação. Ele destaca a urgência para investimentos contínuos em infraestrutura digital, inovação tecnológica e planejamento urbano estratégico. O estudo é uma ferramenta para políticos, urbanistas e todos aqueles envolvidos na transformação das cidades brasileiras em centros mais inteligentes, eficientes e conectados.
1 — Florianópolis — SC
2 — Curitiba — PR
3 — São Paulo — SP
4 — Belo Horizonte — MG
5 — Niterói — RJ
6 — Barueri — SP
7 — Vitória — ES
8 — Santos — SP
9 — Salvador — BA
10 — Rio de Janeiro — RJ
11 — Balneário Camboriú — SC
12 — Jaguariúna — SP
13 — Campinas — SP
14 — Brasília — DF
15 — São Caetano do Sul — SP
16 — Jaraguá do Sul — SC
17 — Jundiaí — SP
18 — Fortaleza — CE
19 — Londrina — PR
20 — Campo Grande — MS
21 — Recife — PE
22 — Santana de Parnaíba — SP
23 — Goiânia — GO
24 — Sorocaba — SP
25 — Cuiabá — MT
26 — Ribeirão Preto — SP
27 — São José dos Campos — SP
28 — Joinville — SC
29 — Vila Velha — ES
30 — Uberlândia — MG
31 — Blumenau — SC
32 — Porto Alegre — RS
33 — São Bernardo do Campo — SP
34 — Pato Branco — PR
35 — Cachoeiro de Itapemirim — ES
36 — Santo André — SP
37 — Indaiatuba — SP
38 — Palmas — TO
39 — Petrópolis — RJ
40 — Praia Grande — SP
41 — Varginha — MG
42 — Lençóis Paulista — SP
43 — Maringá — PR
44 — Osasco — SP
45 — Paulínia — SP
46 — Vinhedo — SP
47 — Itajaí — SC
48 — Pinhais — PR
49 — Uberaba — MG
50 — Três Lagoas — MS