Filme com Tommy Lee Jones e Ben Affleck, na Netflix, vale cada milésimo de segundo do seu tempo
Em 2008, quando “A Grande Virada” foi lançado, o produtor Harvey Weinstein já tinha consolidado sua reputação secreta de canalha incorrigível com o assédio a atrizes, figurantes, maquiadoras, enfim, mulheres que estivessem sob sua influência e pelas quais ele jamais imaginou ser denunciado, valendo-se do argumento sórdido — e verdadeiro e óbvio — de que elas precisavam daquele emprego. Ironicamente, o filme de John Wells trata, ainda que colateralmente, da importância do trabalho num país que foi se viciando em prestidigitações financeiras.