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Um dos mais enigmáticos e filosóficos filmes de Denis Villeneuve, “A Chegada” é uma ficção-científica dramática que foca mais na comunicação e na mensagem de sua protagonista Louise (Amy Adams) com alienígenas, do que na invasão do Planeta Terra por esses seres espaciais. Sem cenas de ação, explosões e humor, o longa-metragem decepciona os aficionados por ação, mas leva os espectadores mais politizados ao paraíso.

Em “A Multidão”, Anubhav Sinha vai ao cerne de uma questão dolorosa, sobretudo num país de dimensões colossais como a Índia, em muito semelhante a tantas outras nações em desenvolvimento, mas que padece de chagas muito suas, todas, de modo geral, ligadas ao indefensável sistema de castas. Sinha cumpre seu papel e se vale da condição de membro de uma diminuta elite a fim de denunciar os problemas que todos conhecem, sobre os quais todos têm opiniões categóricas e elabora soluções mágicas, trabalhando com a verdade dos fatos.

Iraniano Mehdi Avaz, diretor residente na Dinamarca, fez parceria com a Netflix para lançar o musical ‘Uma Linda Vida’. O filme marca a estreia do cantor europeu Christopher como protagonista, interpretando Elliot, um pescador com um passado traumático que inicia sua carreira musical. Durante a produção, Elliot se apaixona por Lilly, filha da ex-empresária do rock Suzanne, que propôs o lançamento da carreira de Elliot. Apesar da crítica classificar o filme como clichê, ele serve como um refúgio para o público que busca entretenimento mais suave.

“Corrente do Mal”, de David Robert Mitchell, retrata a coexistência pacífica de seres sobrenaturais e humanos, explorando a sexualidade na adolescência. O enredo segue Jay, uma adolescente que deve lidar com as consequências de uma maldição sexualmente transmissível. A obra se debruça sobre a busca constante por prazer e a necessidade de reflexão sobre a sexualidade.