O filme mais esperado pelos assinantes nos últimos 2 anos acaba de estrear na Netflix
Falar sobre as coisas que se conhece — e, mais importante, que se ama — é o jeito mais certo de ser universal. A máxima, elaborada a partir de “O rio da minha aldeia”, poema do lusitano Fernando Pessoa (1888-1935), publicado em 1946, onze anos depois sua morte, cai como uma luva para definir “Belfast”, registro comovedoramente pessoal da infância de Kenneth Branagh na Irlanda do Norte dos anos 1960, um país em colapso, experimentando as primeiras nuvens de uma tempestade que se estenderia pelas três décadas seguintes.