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Em “The Hard Way” (2019), dirigido por Keoni Waxman, o público é levado a um universo de ação que, infelizmente, não consegue atingir seu ápice. Com Michael Jai White no papel principal, o filme narra a jornada de um homem em busca de vingança pela morte de seu irmão, prometendo uma trama repleta de intensidade e adrenalina. No entanto, a execução da narrativa cai em armadilhas comuns ao gênero, resultando em uma história previsível e repleta de clichês.

Reconhecem-se em “Skylines 3”, uma história sobre monstros alienígenas e um inimigo acerca do qual nada se sabe que precisa ser combatido de algum modo, toques de grandes filmes sobre invasores alienígenas que passam a representar uma ameaça palpável à Terra. Dirigido por Liam O’Donnell, o terceiro longa da trilogia iniciada com “Skyline — A Invasão” (2010), de Colin e Greg Strause, sublinha o caos que se instala depois que espaçonaves invadem o que ainda há do mundo com o propósito de abduzir seus desafortunados habitantes e reinar soberanos ao termo de uma série de batalhas.

“Crimes na Madrugada” é um thriller envolvente dirigido por Baran bo Odar e escrito por Andrea Berloff. O filme narra a história do investigador Vincent Downs, interpretado por Jamie Foxx, um policial corrupto que se vê em uma encruzilhada moral quando seu filho é sequestrado por gângsteres. Inspirado no francês “Nuit Blanche”, o longa explora os dilemas éticos e as consequências da corrupção no sistema policial, proporcionando uma visão crua e realista da justiça.

O que poderia dar a história sobre um garoto amaldiçoado pela colega que nutre uma paixão não correspondida por ele, ao fim de uma brincadeira que nunca deveria ter passado de um episódio irrelevante? Poderia dar (e dá mesmo) em “Maldita Sorte”, um filme bizarro, quase divertido, quase cativante e sem pudores quanto a despertar os piores instintos em quem o assiste.

Um motorista da máfia, negro, assume os negócios de seu patrão e se torna o rei da heroína na Nova York da década de 1970, até começar a ser caçado por um policial que ama seu ofício. Esse não parece um argumento que prima pelo realismo, mas “O Gângster” comprova seu DNA factual à medida que a história toma corpo. Tipos como o protagonista e seu algoz, tão magnéticos quanto perigosos, são um capítulo à parte na história do cinema, precisamente por reunirem personalidades antagônicas, mas que se complementam.