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A série da Disney+ que vai virar sua cabeça: a história da mulher que o Brasil fingiu que não existiu Divulgação / Disney+

A série da Disney+ que vai virar sua cabeça: a história da mulher que o Brasil fingiu que não existiu

“Maria e o Cangaço” repassa algumas dessas questões, mirando Maria Gomes de Oliveira (1911-1938), Maria de Déa ou Maria Bonita, como passou à História. A baiana morena das pernas grossas foi uma personagem central no noticiário dos anos 1930, capaz de provocar estranhamento e admiração, tópicos muito bem destrinchados por Sérgio Machado nos seis capítulos da nova minissérie da Disney+, livremente inspirados em “Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço” (2018), a biografia romanceada da jornalista Adriana Negreiros.

A melhor série espanhola de 2025 acaba de chegar à Netflix Manuel Fernández Valdes / Netflix

A melhor série espanhola de 2025 acaba de chegar à Netflix

“A Dama de Companhia”, Gema R. Neira e María José Rustarazo concentram-se nas artimanhas de uma senhorita de 27 anos que aos poucos enfronha-se no seio da elite espanhola e garante mais alguns meses de subsistência no momento em que é admitida na casa de um pai viúvo de três filhas donzelas, ao melhor estilo dos romances que entretinham leitoras entediadas e de quando em quando experimentam uma instigadora revisita.

Mistério à la Agatha Christie, desfecho digno de Tarantino: conheça a série argentina que acaba de estrear na Netflix Divulgação / Netflix

Mistério à la Agatha Christie, desfecho digno de Tarantino: conheça a série argentina que acaba de estrear na Netflix

Em meio às paisagens gélidas e hipnotizantes de Bariloche, uma repórter obstinada trava um jogo psicológico com um homem acusado de crimes hediondos. “Cilada” desarma qualquer expectativa de linearidade ao mergulhar em zonas morais turvas, onde vítimas e algozes se confundem. Adaptada da obra de Harlan Coben, a minissérie desafia o espectador a lidar com a dúvida como única certeza possível.

A melhor série argentina de 2025 começa como Agatha Christie e termina como um soco no estômago Divulgação / Netflix

A melhor série argentina de 2025 começa como Agatha Christie e termina como um soco no estômago

Qualquer um se comove com a história de crianças e adolescentes vítimas de abusos, o foco principal de “Cilada”. Evidentemente, os diretores Miguel Cohan e Hernán Goldfrid dão uma volta imensa para discorrer acerca de um maníaco que passa a rondar uma comunidade pacata de Bariloche, na Patagônia argentina, mas nem tudo é o que parece. Baseada no suspense homônimo de Harlan Coben, de 2010, a adaptação de Cohan e Goldfrid é hábil em descortinar mistérios e paradoxos, mormente nessa fase de descobertas e insurreição, cheia de todas as reviravoltas, bem ao estilo do autor, o novo ai-jesus do streaming.

A série mais assistida de 2025 (até agora): 70 milhões de visualizações em menos de 2 semanas — na Netflix Divulgação / Netflix

A série mais assistida de 2025 (até agora): 70 milhões de visualizações em menos de 2 semanas — na Netflix

Um adolescente é acusado de assassinar uma colega de escola e, a partir desse crime, uma família comum se vê tragada por uma espiral de angústia, desconfiança e culpa. A série britânica conduz o espectador por um labirinto emocional em que não há respostas fáceis, apenas silêncios dolorosos, rostos devastados e a inquietante sensação de que amar nem sempre basta — e que o desconhecido pode morar dentro da própria casa.