Livros

Os sete livros que mudaram a minha vida

O desafio de escrever uma lista com os livros que mais o influenciaram causa um problema: ele desperta o Ego, aquele pequeno argentino que vive dentro de cada um de nós. “Coloca ‘Ulysses’, de James Joyce!”, sugere o Ego. “Não se esqueça dos russos e acrescente ‘Dom Quixote’ só pra esnobar!” Mas foram esses os livros realmente importantes que li e que me motivaram a escrever? Ainda me lembro muito bem do príncipe Pierre perdido no meio da guerra, indeciso entre a admiração por Napoleão e o dever de defender a Mãe Rússia, mas não foi ele quem me inspirou a fazer livros.

Os 24 livros que inspiraram Gabriel García Márquez

“Cem Anos de Solidão” e “O Amor nos tempos do Cólera” são alguns dos livros de Gabriel García Márquez que inspiraram gerações. No entanto, o autor também tinha suas referências literárias que, de acordo com ele, ajudaram o moldar sua mente e seu destino criativo. Os livros foram revelados em sua biografia “Viver para Contar”. A Bula reuniu todos eles em uma lista. Alguns destaques são: “Enquanto Agonizo” (1930), de William Faulkner; e “Orlando: Uma Biografia”.

Além de García Márquez e Shakira, livro mostra a Colômbia que o brasileiro desconhece

O excelente livro “Os Colombianos” (Contexto, 205 páginas), do doutor em História Andrew Traumann, abre, digamos, um portal para o conhecimento do quarto país mais rico da América Latina (atrás apenas de Brasil, México e Argentina). Este texto prioriza a cultura, e você, leitor, como eu, certamente ficará escandalizado com nossa ignorância sobre as várias — ao menos quatro — Colômbias, com seus 50 milhões de habitantes (supera a Argentina e, na América Latina, só perde para Brasil e México).

Os 10 maiores anti-heróis da literatura

A Librotea, página especializada em recomendações de livros do jornal El País, publicou uma seleção com os maiores anti-heróis da literatura mundial. Entre os selecionados destacam-se os personagens Lázaro, de “A Vida de Lazarilho De Tormes” (1554), cujo autor é desconhecido; Holden Caulfield, de “O Apanhador no Campo de Centeio” (1951), de J. D. Salinger; e Woland, o satã de “O Mestre e Margarida” (1967), do escritor Mikhail Bulgákov.