Livros

Meu Ano de Descanso e Relaxamento, de Ottessa Moshfegh

Meu Ano de Descanso e Relaxamento, de Ottessa Moshfegh

Em tempos apressados como o nosso, há diversas fórmulas para desacelerar a vida e retomar o fôlego necessário para encará-la. Alguns recorrem a retiros espirituais numa cidadezinha com menos de dois mil habitantes, outros vão à Tailândia se reconectarem com o “eu interior” e uns apostam na boa e velha garrafa de vinho.

Uma conspiração de entortar a cabeça

Uma conspiração de entortar a cabeça

Quando o livro “O Código Da Vinci”, de Dan Brown, se transformou num sucesso literário internacional, os três autores do livro histórico “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada” tacaram-lhe um processo por plágio. Os escritores Michael Baigent, Henry Lincoln e Richard Leigh argumentavam que Brown havia lhes surrupiado toda a trama do romance.

Brasileiro publica um ‘google’ cult do melhor da literatura russa

Brasileiro publica um ‘google’ cult do melhor da literatura russa

“Como Ler os Russos” (Todavia, 300 páginas), do jornalista e tradutor Irineu Franco Perpetuo, de 50 anos, não é um livro tão-somente para iniciantes. Aqueles que apreciam a literatura russa, mesmo se têm uma formação mais ampla e sofisticada, ganharão com a leitura da obra. Porque, além de mostrar o que de melhor se escreveu na língua de Aleksandr Serguêievitch Púchkin — o Shakespeare ou Goethe da Rússia —, o autor apresenta as ideias de críticos categorizados.

A Bailarina da Morte, livro sobre a gripe espanhola de 1918, é registro de uma tragédia anunciada

A Bailarina da Morte, livro sobre a gripe espanhola de 1918, é registro de uma tragédia anunciada

“A história só se repete como farsa.” Essa talvez seja a sacada mais inteligente de Karl Marx, largamente usada para se apontar os erros históricos que o homem teima em cometer no curso do tempo. É o que se verifica ao longo da leitura das mais de 400 páginas do livro “A Bailarina da Morte: A Gripe Espanhola no Brasil”, das historiadoras Lilia Moritz Schwarcz e Heloísa Murgel Starling, publicado no ano passado.

A Peste, de Albert Camus, é metáfora para se entender como o Brasil chegou ao caos

Tempos extremos como os que estamos passando podem trazer grandes aprendizados. Tudo adquire uma dimensão maior, coisas nas quais nunca havíamos reparado se tornam uma razão para levantar da cama e tentar seguir em frente por mais um dia. E, com sorte, um longo período em que se presencia tanta ignomínia, tanto absurdo, tanta desídia, tanta morte converte-se em um terreno fértil para o florescimento de obras-primas.