No deserto implacável do Velho Oeste, uma curandeira e mãe solo luta para manter sua independência, mas vê sua fortaleza desmoronar quando apaches destroem sua família. Forçada a confrontar um pai ausente e a aceitar sua ajuda, ela embarca em uma missão para salvar sua filha. O que se desenrola é tanto um resgate quanto uma jornada de redenção e reconexão, onde orgulho e dor dividem o mesmo caminho.
É difícil imaginar uma obra como “Sing Sing” ganhando vida, embora histórias sobre o sistema prisional americano, a convivência entre detentos e a busca pela redenção já tenham sido amplamente exploradas no cinema. O diferencial aqui está no naturalismo da narrativa e no caráter colaborativo que permeia o filme. A escolha de detentos reais para interpretar seus próprios papéis confere à produção uma profundidade emocional que transcende a ficção.
Lindsay Lohan retorna com força em uma narrativa que mescla dilemas humanos, humor e um toque de magia. Em “Pedido Irlandês”, a atriz encarna Maddie Kelly, uma ghost writer envolvida em um casamento por conveniência que vira sua vida de cabeça para baixo após um pedido inesperado. O filme é sustentado por um elenco afinado e cenas encantadoras que equilibram o charme de uma comédia romântica com nuances emocionais.
Katie Holmes surpreende ao estrear como diretora de longa com “Tudo Que Tínhamos”, uma história que une fragilidade e força em um retrato sincero de vidas à margem. Inspirado no romance de Annie Weatherwax, o filme aborda a relação entre uma mãe alcoólatra e sua filha adolescente, enquanto enfrentam as adversidades de uma sociedade excludente. A trama mescla sensibilidade e crítica social, marcando um capítulo decisivo na carreira de Holmes.
Longe do que prometia, “Barbie” é uma mistura frustrante de humor deslocado e militância rasa. A proposta de reinventar a boneca como ícone feminista esbarra em clichês que enfraquecem a narrativa. Entre piadas constrangedoras e personagens caricatos, a mensagem sobre igualdade de gênero se dilui, transformando-se em um produto lucrativo que perpetua os mesmos padrões que tenta criticar.
