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Bula de Livro: O Nome da Rosa, de Umberto Eco

Bula de Livro: O Nome da Rosa, de Umberto Eco

Meninas e meninos, eu li, “O Nome da Rosa”, do italiano Umberto Eco. Um dos conceitos definidores do mundo contemporâneos mais difíceis de serem compreendidos é a noção de pós-moderno. Para os interessados em decifrá-lo, costumo recomendar a leitura do romance “O Nome da Rosa”. Trata-se, sobretudo, de um livro sobre livros, de um livro sobre as leituras realizadas ao longo da vida por seu autor.

Bula de Livro: Flecha, de Matilde Campilho

Bula de Livro: Flecha, de Matilde Campilho

Li “Flecha”, de Matilde Campilho, e gostei. Na verdade, gostei muito. Um matemático, ao ler o título do livro, pensaria em um vetor. Uma seta orientada, como é uma flecha. Matilde inicia seu livro, em uma apresentação detalhada, explicando o objeto primordial. Dá detalhes sobre os elementos possíveis que compõem a ponta, a base, feitas de penas, e o corpo alongado, feito de madeira.

O et do OVNI

O et do OVNI

De repente os americanos deram de abater OVNIs, objetos voadores não identificados, que hoje em dia é muito mais uma sigla para objetos voadores chineses do que discos voadores. Que pena! Mas dizem que um dos objetos que foi abatido era tripulado e caiu no meio de um deserto. E o tripulante se salvou da queda sabe-se lá como. Era um chinês.

36 microcontos de carnaval

36 microcontos de carnaval

As já célebres oficinas de escrita criativa da União Brasileira de Escritores, que contou com a participação de alguns dos maiores autores brasileiros, gerou um grupo de WhatsApp que se transformou em um verdadeiro fórum de debate cultural. A Revista Bula, percebendo o nível dos debates travados no grupo tem desafiado seus participantes na difícil arte de produzir microcontos. Desta vez com o tema Carnaval. Como diria o carnavalesco Joãozinho 30, “missão dada é missão cumprida”.

Bula de Livro: Asco, de Horacio Castellanos Moya

Bula de Livro: Asco, de Horacio Castellanos Moya

De volta a El Salvador, para o enterro da mãe, depois de 18 anos exilado no Canadá, um professor de artes faz um relato visceral — em forma de monólogo —, a seu único amigo: um escritor que mora no país. Ao som de Tchaikovski e duas doses de uísque, no único bar que julga decente na cidade, Edgardo Vega destila comentários, no varejo e no atacado: da alienação da classe média à hipocrisia do sentimento pátrio, da gratuidade dos crimes dos países subdesenvolvidos à corrupção generalizada na política: “Os políticos fedem em todos os lugares, mas aqui, neste país, os políticos são especialmente fedorentos. Nunca vi políticos tão ignorantes, tão selvagemente ignorantes, tão evidentemente analfabetos como os desse país”.