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O legado eterno de Gonzaguinha na música e na alma brasileira

O legado eterno de Gonzaguinha na música e na alma brasileira

Na década de 1970, no Rio de Janeiro, emergiu o Movimento de Arte Universitário, liderado por talentos como Gonzaguinha, Ivan Lins e Aldir Blanc. Gonzaguinha, nascido em 1945, cresceu no morro do São Carlos, enfrentando desafios, incluindo a perda parcial da visão, mas encontrou na música um meio de expressão para suas experiências e críticas sociais. Sua participação em 1973 no programa “Flávio Cavalcanti” com a música “Comportamento Geral” marcou sua carreira, destacando-se por seu ativismo contra a ditadura e por letras que falavam de amor, esperança e resistência. Sua obra, repleta de otimismo e paixão, continua a inspirar e a refletir a realidade brasileira, mantendo viva sua memória e legado na música brasileira.

Quem vai tomar conta das mulheres quando ninguém estiver olhando

Quem vai tomar conta das mulheres quando ninguém estiver olhando

Escolada na dor, Maria da Piedade receava pela integridade dos filhos, em especial, das pequeninas. Havia uma escalada de violência na comunidade, uma região da cidade abandonada pelo poder público, onde nem mesmo a polícia entrava. Em comum acordo com José Donizete, o esposo há meses desempregado, acordaram que ele acompanharia as crianças, nas idas e vindas da escola, situada a meia hora de caminhada por ruas de terra esburacas e poeirentas.

A obra de arte na era do ChatGPT

A obra de arte na era do ChatGPT

Uma das novidades dos últimos tempos foi a chegada de dispositivos de inteligência artificial (IA) ao público em geral. Pela primeira vez, programas como o Chat GPT ficaram ao alcance da mão de qualquer pessoa. Assim caiu a ficha para muita gente de que o mundo está se transformando de maneira mais acelerada, para além do imaginado, principalmente após a pandemia do coronavírus.

Argentina em transe JHG / Alamy Stock Photo

Argentina em transe

O tempo avançou, e Argentina chegou ao ano de 2023 sem resolver os impasses e as tragédias da crise de 2001. O país virou um grande delivery: obrigado a entregar promessas que jamais serão cumpridas e numa situação tão precária quanto a de um motoboy. Ficou na imaginação do passado a terra moderna, quase ilha no meio de um continente subdesenvolvido. Um lugar que produziu ganhadores do prêmio Nobel, escritores como Jorge Luis Borges e um cinema contemporâneo de alcance global.

Alba de Céspedes, a precursora de Elena Ferrante

Alba de Céspedes, a precursora de Elena Ferrante

Basta um relance na contracapa para fisgar leitores do pseudônimo mais badalado da atualidade: “De uma das grandes romancistas do século 20, que influenciou autoras como Elena Ferrante, ‘Caderno Proibido’ é um clássico moderno incontornável da literatura italiana”. De fato, Alba de Céspedes ecoa, em muitos aspectos, na escrita de Ferrante. Desde a prosa que te captura, embaraçosamente sincera e inquietante; até a narrativa que privilegia o mergulho na alma feminina e suas ambiguidades, luzes e sombras. É quase como se suas protagonistas fossem Valerias Cossatis da contemporaneidade.